segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Cancro de pulmão está a tornar-se o mais mortal para as mulheres

Cancro de pulmão está a tornar-se o mais mortal para as mulheres

Um estudo divulgado nesta quarta-feira avança com previsões sobre as mortes por cancro na Europa. Em 2015 o cancro do pulmão deverá ultrapassar o da mama e será a primeira causa de morte por cancro nas mulheres.

 
Aumento de cancro de pulmão nas mulheres é o efeito de uma mudança social que ocorreu há décadas Sara Matos (arquivo) 
 
Ao todo, vão morrer 1.314.236 pessoas de cancro nos 27 países da União Europeia durante o ano de 2013, prevê um artigo publicado nesta quarta-feira na revista Annals of Oncology. São mais 32.542 pessoas do que as que morreram em 2009 devido ao cancro. Ainda assim, é um saldo positivo, em termos percentuais morrerão menos 6% de homens e menos 4% de mulheres, de acordo com o estudo. O aumento do número efectivo deve-se a uma população europeia mais envelhecida entre as duas datas.
Mas há más notícias dentro das boas novas. A percentagem de mortes por cancro do pulmão está a crescer nas mulheres e prevê-se que seja a primeira causa de morte por cancro na população feminina em 2015, ultrapassando o cancro da mama, tal como já é nos homens.
“Se estas tendências opostas dos rácios [de mortes] de cancro do pulmão e da mama continuarem, então em 2015 o cancro do pulmão será o mais mortal na Europa”, defende Carlo La Vecchia, co-autor do estudo e responsável pelo departamento de Epidemiologia no Instituto Mario Negri em Milão, Itália.
Nos 27 países da UE , em 2013, 14 em cada 100 mil mulheres vão morrer de cancro do pulmão, segundo o estudo, o que equivale a 82.640 mortes, um aumento de 7% face a 2009. O cancro da mama, que por enquanto é mais mortal, vai ser este ano a causa de morte de 14,6 mulheres em cada 100 mil, números brutos são 88.886 mortes. Mas representa uma redução de 7% desde 2009.
No Reino Unido e na Polónia, o cancro do pulmão já se tornou no mais letal. Mata respectivamente 21,2 e 17,5 mulheres em cada 100 mil. “O previsto aumento de cancro de pulmão nas mulheres no Reino Unido pode reflectir a prevalência de jovens mulheres que começaram a fumar nos finais da década de 1960 e na década de 1970, possivelmente devido à mudança de atitudes socioculturais”, diz Carlo La Vecchia.
“No entanto, há hoje menos mulheres jovens a fumar no Reino Unido e em outros países da Europa e, por isso, as mortes por cancro do pulmão deverão começar a diminuir e a nivelar pelas 15 em 100 mil depois de 2020”, acrescenta.
O grande problema do cancro do pulmão é ser muito mais letal quando aparece do que, por exemplo, o cancro da mama, diz-nos por seu lado Helena Gervásio, médica presidente do Colégio da Especialidade de Oncologia Médica da Ordem dos Médicos que trabalha nos Serviços de Oncologia Médica de Coimbra do Instituto Português de Oncologia.
O artigo fez uma previsão probabilística do número de mortes por cancro em 2013 na UE baseado em dados da Organização Mundial de Saúde dos 27 países e utilizando ainda os dados mais recentes dos países mais populosos: França, Alemanha, Itália, Polónia, Espanha e Reino Unido.
“São dados muito importantes para sabermos se estamos no caminho certo [do combate ao cancro]”, explica Helena Gervásio. “O estudo serve para fazermos interpretações sobre a qualidade do tratamento e prevenção dos doentes oncológicos.”
Segundo o artigo, em 2013, irão morrer de cancro 737.747 homens e 576.489 mulheres. Nos homens, o cancro do pulmão é responsável por um quarto das mortes: 37,2 em 100 mil homens. Apesar de a proporção ser muito maior do que nas mulheres, no caso dos homens este cancro está a decrescer. Desde 2009 que já diminuiu a mortalidade em 6%.
A tendência de aumento na mortalidade do cancro do pulmão para as mulheres também se observa em Portugal? “Sim”, responde-nos Helena Gervásio. “É uma tendência mundial que se vem a observar há uns anos. É o reflexo dos hábitos adquiridos há décadas.”
O outro cancro que está em leve crescimento a nível de mortalidade é do pâncreas, neste caso tanto nas mulheres como nos homens (respectivamente 5,5 e 8 mortes em cada 100 mil mulheres/homens para 2013). “Para o cancro do pâncreas os factores de risco [como a alimentação] aumentaram e a melhoria da qualidade da nossa medicina permite-nos também diagnósticos mais precisos”, diz Helena Gervásio.
O estudo prevê ainda que para os outros tipos de cancro como o do estômago, dos intestinos, da próstata ou do útero, a mortalidade vai diminuir em 2013. Helena Gervásio defende que a vacinação contra vírus que provocam cancro e a opção de um estilo de vida saudável são as melhores formas de evitar a doença. Para a médica, estes resultados mostram que “estamos a ter um maior controlo da doença, estamos a dar uma maior qualidade de vida e sobrevivência”.
 
 
Fonte: Publico.pt 

América Latina, pesquisadores brasileiros conseguem rastrear o câncer de pulmão ainda na fase inicial

Edição do dia 29/10/2013
29/10/2013 13h05 - Atualizado em 29/10/2013 13h48

Pesquisadores conseguem rastrear o câncer de pulmão ainda na fase inicial

Tomografia de baixa dosagem está sendo testado em pacientes do SUS.
Detectar o câncer logo no inicio é o que vai determinar as chances de cura.



Pela primeira na América Latina, pesquisadores brasileiros conseguem rastrear o câncer de pulmão ainda na fase inicial. O exame é uma tomografia de baixa dosagem e está sendo testado em pacientes do Sistema Único de Saúde, em um hospital em São Paulo.
A descoberta veio depois de um exame rápido, indolor e que dispensa injeção. Foi esse o procedimento que salvou a vida do consultor de vendas Rubens Redondo.
O nódulo era pequeno, foi diagnosticado em setembro e retirado um mês depois. Ele lembra o que o médico disse antes do exame. “Ele falou para mim o seguinte: ‘o senhor entrou doente e vai sair curado’. Eu fiquei muito feliz com as palavras dele e fui confiante para a cirurgia. Hoje estou aqui muito feliz, esperando ajudar outras pessoas”.
Rubens é um dos 300 pacientes que participam de uma pesquisa inédita no Brasil. Os pacientes têm entre 55 e 74 anos, fumam ou fumaram pelo menos um maço por dia. Eles são considerados de alto risco.
Detectar o câncer logo no inicio é o que vai determinar a cura. Normalmente o câncer de pulmão só é descoberto quando o paciente já apresenta sintomas como tosse com sangue, dor, perda rápida de peso.
saiba mais
“A chance de cura na doença inicial é superior a 80%, 90%. Se o câncer é encontrado na fase avançada, tratamento, reduzida, menor que 30%, 20%. Câncer avançado com metástase e disseminado a chance progressivamente menor”, explica Ricardo Sales dos Santos, médico e coordenador da pesquisa.
O exame é feito em uma máquina de tomografia normal. A diferença é a intensidade de radiação, que é de quatro a sete vezes menor que a convencional. Isso permite que o paciente faça quantos exames forem necessários com segurança.
A pesquisa quer provar aqui no Brasil o que já foi confirmado nos Estados Unidos, que uso de topografia de baixa dosagem é muito eficiente para detectar o câncer de pulmão na fase inicial. No futuro, esse tipo de exame pode ser comum, assim como a mamografia é para detectar o câncer de mama logo no início.
“Nós estamos aplicando esses protocolos, que já existem em outros países, na nossa população e, funcionando da mesma forma, essa informação será passada ao Ministério da Saúde. Essa tomografia dever ser avaliada e a conduta deve ser tomada”, diz o pesquisador.

Rastreamento Câncer de Pulmão

Estudo inédito na América Latina rastreará câncer de pulmão de forma precoce

O Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein iniciou um estudo inédito na América Latina com pacientes fumantes para a detecção precoce do câncer d​e pulmão a partir da realização da Tomografia Computadorizada de Baixa Dosagem (TCBD), exame que pode ser repetido mais frequentemente em razão da menor dose de radiação.
“Esta pesquisa é importante para pacientes fumantes, pois abre a possibilidade de realizar o exame em pouco espaço de tempo, o que ajuda muito no diagnóstico precoce da doença”, diz Dr. Claudio Luiz Lottenberg, Presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.
Com este exame também é possível detectar outras doenças decorrentes do tabagismo antes de sua manifestação. Toda a avaliação dos exames é feita por uma equipe multidisciplinar composta pela radiologia, pneumologia e cirurgia torácica.
“A presença destes profissionais é fundamental no momento do diagnóstico e avaliação das possíveis anormalidades dos resultados que podem representar tanto falso-positivos quanto falso-negativos”, explica Dr. Ricardo Sales dos Santos, cirurgião torácico e coordenador da pesquisa, que conta ainda com o Dr. Marcelo Funari, Dr. Rodrigo Caruso e Dr. Fernando Kay, radiologistas do Hospital Albert Einstein; além de pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
O exame é indicado para pacientes fumantes ou ex-fumantes que cessaram o tabagismo há menos de 15 anos, com idade entre 55 e 74 anos, e sem sintomas significativos.
Em parceria com o Ministério da Saúde e UNIFESP, o Hospital Albert Einstein disponibiliza 1000 vagas para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
A inscrição deve ser feita através do formulário abaixo ​
Link : Rastreamento Cancro do Pulmão - Brasil


Fonte : Jornal Hoje - Brasil

domingo, 19 de janeiro de 2014

Os sintomas do mesotelioma - Cancro no pulmão

Os sintomas do mesotelioma

Sintomas de mesotelioma pode não aparecer até 2-50 anos após a exposição ao amianto. Falta de ar, tosse, dor no peito e devido a uma acumulação de líquido no espaço pleural são muitas vezes sintomas de mesotelioma pleural.
Os sintomas do mesotelioma peritoneal incluem perda de peso e caquexia, inchaço e dor abdominal devido a ascite (acúmulo de líquido na cavidade abdominal). Outros sintomas do mesotelioma peritoneal podem incluir obstrução intestinal, anormalidades de coagulação sanguínea, anemia e febre. Se o câncer se espalhou além do mesothelium para outras partes do corpo, os sintomas podem incluir dor, dificuldade para engolir, ou inchaço da face ou pescoço.
Estes sintomas podem ser causados ​​por mesotelioma ou por outros, as condições menos graves.
Mesotelioma, que afeta a pleura pode causar estes sinais e sintomas:
  • Dor na parede torácica
  • Derrame pleural, ou fluido que envolve o pulmão
  • Falta de ar
  • Fadiga ou anemia
  • Rouquidão, chiado, tosse ou
  • Sangue na expectoração (líquido) cuspiu (hemoptise)
Em casos graves, a pessoa pode ter muitas massas tumorais. A pessoa pode desenvolver um pneumotórax ou colapso do pulmão. A doença pode metástase, ou disseminação, para outras partes do corpo.
Os tumores que acometem a cavidade abdominal, muitas vezes não causam sintomas até que estejam numa fase tardia. Os sintomas incluem:
  • Dor abdominal
  • Ascite, ou um acúmulo anormal de líquido no abdômen
  • Uma massa no abdome
  • Problemas com função intestinal
  • Perda de peso
Em casos graves da doença, os seguintes sinais e sintomas podem estar presentes:
  • Coágulos sanguíneos nas veias, o que pode causar tromboflebite
  • Coagulação intravascular disseminada, uma doença causando sangramento grave em muitos órgãos do corpo
  • Icterícia ou amarelamento dos olhos e da pele
  • Baixo nível de açúcar no sangue
  • Derrame pleural
  • Embolia pulmonar, ou coágulos de sangue nas artérias dos pulmões
  • Ascite grave
A mesotelioma não costuma se espalhar para o osso, cérebro ou glândulas supra-renais. Tumores pleurais são normalmente encontrados apenas em um lado dos pulmões.
Encenação de mesotelioma é baseado na recomendação do Grupo Internacional de Interesse mesotelioma. Classificação TNM do tumor primário, envolvimento de linfonodos e metástases à distância é realizado. O mesotelioma é encenado Ia-IV (um-A a quatro) com base no status TNM.


 Informação retirada do site : http://www.news-medical.net/health/Mesothelioma-Symptoms-%28Portuguese%29.aspx
Cuidado: Tosse seca o tempo todo, mesmo antes do diagnóstico, pode ser um sintoma.
Consulte o seu médico antes que seja tarde demais para um tratamento .

domingo, 17 de outubro de 2010

Cancro dos ossos: sintomas, evolução e terapia

Quarta-feira, 13 de Agosto de 2008 , Posted by kmMad at 19:22
Cancro dos ossos: sintomas, evolução e terapia
O que é um cancro dos ossos?
É um tumor maligno que se pode desenvolver de maneira ilimitada infiltrando-se nos tecidos limítrofes e também noutros orgãos. Existem os tumores primários, que nascem no próprio tecido ósseo, e os secundários, metástases de tumores nascidos noutros orgãos. Os cancros do rim, do pulmão, da mama ou da tiróide têm uma evolução independente da formação inicial. Entre os tumores primários os sarcomas atacam indivíduos jovens, já a partir dos cinco anos de idade, mas principalmente os adolescentes. No exame microscópico distinguem-se os osteossarcomas, os sarcomas de Ewing, os reticulossarcomas e os condrossarcomas.
SINTOMAS:
-->Dor local ou difusa nos ossos;
-->Tumefacção local;
-->Fractura espontânea;
-->Incómodos nos músculos;
-->Alterações do estado físico geral.
O mieloma é o tumor ósseo mais frequente nas pessoas mais idosas: aparece depois dos quarenta anos de idade e ataca principalmente as costelas, as vértebras e o crânio. Existem também muitas formas de tumores ósseos que, apesar do aspecto assustador das primeiras radiografias, não são malignas. As metástases (tumores secundários) infiltram-se no osso que, aos poucos, danifica-se.
Quais são as causas do cancro dos ossos?
Sabe-se de alguns factores que favorecem os tumores ósseos como, por exemplo, a exposição prolongada a radiações. Às vezes acontece que algumas radioterapias, que tinham curado o tumor inicial, causem um tumor ósseo depois de muitos anos. Outras causas continuam a ser desconhecidas.
Tratamento do cancro dos ossos
Quando se deve consultar o médico?
Todas as dores ósseas, cuja causa não seja um trauma recente, e uma tumefacção em correspondência de um osso devem-nos levar a consultar um médico. Isto é muito importante sobretudo no caso de crianças e adolescentes pois normalmente pensa-se que estes sintomas sejam causados por um excesso de actividade física. Muitas vezes a dor pode enganar e é difícil pensar em algo diferente de uma tendinite rebelde.
O que faz o médico?
O exame clínico não permite formular um diagnóstico. O médico, portanto, manda fazer uma radiografia, às vezes uma tomografia computadorizada nos músculos da região dorida. Se o exame radiográfico revelar um tumor, o paciente é internado para que lhe seja praticada uma biopsia ou uma excisão do tecido ósseo de forma a avaliar a extensão da lesão.
Qual o tratamento para o cancro dos ossos?
Depende da idade e da natureza do tumor. Os sarcomas nos doentes mais jovens são tratados no início com a quimioterapia e a seguir com a radioterapia. A cirurgia limita-se à raspagem do osso para extrair o tumor. Dependendo da extensão das lesões, pode haver necessidade de uma amputação. Os mielomas de doentes mais idosos são geralmente tratados com quimioterapia e radioterapia.
O que podemos fazer?
Nada, a não ser o tratamento específico.
Qual é a evolução do cancro dos ossos?
Os primeiros sintomas são, na maioria dos casos, dores banais mas que não têm explicação; Às vezes, um esforço ou um trauma, que desencadeiam a primeira dor rebelde aos tratamentos antálgicos, faz com que se descubra um tumor ósseo. A tumefacção aparece mais tarde, assim como as dores nos músculos que são provocadas pela invasão da doença nos tecidos entre o osso e os músculos. Quando o tumor está numa fase avançada o paciente definha e perde o apetite.
Os tumores ósseos provocam fracturas espontâneas: o osso, enfraquecido, parte com muita facilidade e às vezes é quando acontece uma destas fracturas que o tumor é descoberto. Se não forem tratados os tumores ósseos, assim como todos os cancros malignos, têm um desenvolvimento que, no caso dos sarcomas, leva à morte dentro de um ou dois anos e um pouco menos rapidamente no caso de mielomas. Se as metástases secundárias do osso se multiplicarem, é um péssimo sintoma: sabe-se porém de casos em que pacientes com metástases solitárias foram curados.
O tratamento é longo, difícil; doloroso e, em alguns casos, obriga a amputar um braço ou uma perna. Cabe ressaltar, no entanto, que o número de casos curados continua a aumentar.
O cancro dos ossos é perigoso?
Se não for tratado o cancro dos ossos leva à morte. As probabilidades de cura dependem da precocidade do diagnóstico.
IMPORTANTE:
Se uma criança ou um adolescente se queixar de dor num osso, ou se tiver um inchaço em correspondência de um osso, deve ser levado imediatamente ao médico. 
 
Fonte: http://km-stressnet.blogspot.com/2008/08/o-cancro-dos-ossos.html

Facebook - Cancro detectado a partir de uma foto

17 de Outubro, 2010
Uma menina de dois anos teve a vida salva depois de uma enfermeira ter visto uma fotografia sua no Facebook. A criança exibia um sintoma visível de cancro, detectado a tempoEra um pequeno pormenor que teria escapado a qualquer olhar, mas não ao de um técnico de saúde habituado a lidar com doentes oncológicos.
Numa foto de Grace Freeman, uma menina britânica de dois anos, exibida no perfil da mãe Michele, a enfermeira Nicola reparou que o efeito de olhos vermelhos, que ocorre vulgarmente em fotografias com flash, era só visível num dos olhos da criança. No outro olho, o esquerdo, surgia um reflexo branco.
«Estava a ver as fotografias e notei algo anormal», contou a enfermeira de Manchester ao diário inglês The Sun. «Normalmente, quando o efeito do flash é visível nos olhos, surge a cor vermelha. Quando o brilho é branco, significa que algo está mal».
Nicola, com 20 anos de experiência, recomendou a Michele que levasse a filha a uma consulta de rotina. Posteriormente, acabaria por ser diagnosticado um retinoblastoma a Grace.
O diagnóstico precoce permitiu um combate eficaz ao cancro ocular. Grace, que terá que ser acompanhada pelos médicos o resto da vida, não apresenta sequelas.
«Não há dúvidas que a Nicola salvou a vida da minha filha», declarou Michele, que disse «um gigantesco obrigado» à enfermeira.
SOL

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Cancro do pulmão pode ser prevenido com metformina

 Cancro do Pulmão- video

 

Saúde

Cancro do pulmão pode ser prevenido com metformina

Um estudo realizado nos Estados Unidos concluiu que o cancro do pulmão pode ser prevenido com metformina, uma substância utilizada no tratamento da diabetes. Os investigadores dizem que pode prevenir o aparecimento de tumores entre os fumadores. O médico Jorge Espírito Santo explicou a importância da descoberta.

2010-10-04 08:48:07

sábado, 21 de agosto de 2010

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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Médicos alertam para risco de usar tratamentos contra o cancro alternativos e convencionais em simultâneo

Aos 35 anos, Dora descobriu que tinha cancro da mama e ficou “alarmada e muito preocupada”. Após duas cirurgias e prestes a iniciar a quimioterapia, procurou ajuda num naturopata.

“O meu maior medo são os efeitos da quimioterapia, de ficar com as defesas em baixo e ter outras complicações. Por isso, estou a tentar precaver-me com terapias alternativas”, adianta, confessando ter “algum receio” de contar aos médicos que a seguem no hospital que está a fazer outros tratamentos.

Para Dora, a “maior dificuldade” é conseguir que “os médicos falem uns com os outros, de igual para igual, e conseguir que as medicinas se complementem”. “Eu estou a tentar fazer isso, mas é muito difícil. Ou não aceitam de um lado, ou não aceitam do outro”, sublinha.

Teresa, nome fictício, foi mais radical. Ela e o marido optaram por deixar os tratamentos convencionais para tratar do cancro que ambos sofriam.

O marido teve um cancro no maxilar há seis anos. Foi submetido a várias cirurgias e tratamentos que o deixaram muito debilitado e “mutilado”. No decorrer de todo o processo, Teresa descobriu que tinha um cancro na mama.

“Foi um choque para mim, mas depois enfrentei o problema”, conta, lembrando que decidiu desde logo não ser operada e sujeita a “mutilações” como aconteceu com o marido.

“Mamografias não faço mais. Médicos e picas não é comigo”, diz convictamente, frisando que descobriu nas terapias alternativas um meio de viver mais saudável.

Para o presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro, Carlos Oliveira, é “um erro recorrer às medicinas alternativas como tratamento exclusivo do cancro”, porque “não há nenhuma evidência científica que prove qualquer eficácia”.

Por outro lado, alerta, os tratamentos não devem ser feitos em simultâneo: “Associar tratamentos alternativos à quimioterapia ou a tratamentos hormonais poderá causar interferência entre os medicamentos e os produtos utilizados nas medicinas alternativas”.

“Fora disso, se as pessoas quiserem gastar dinheiro a tomar vitaminas, só lhes faz bem. Mas é preciso que se trate de compostos vitamínicos reconhecidos”, sublinha.

O secretário nacional da Associação Medicina Natural e Bioterapêuticas (AMENA) reconhece que, “neste momento, não é possível dispensar a medicina clássica, nem é desejável”, mas defende que “as medicinas alternativas têm evidências que a medicina tradicional não reconhece porque não quer”.

Para Fernando Neves, as pessoas vão “à procura de um milagre” nas terapias alternativas, quando já não conseguem encontrar uma solução na medicina. “Quando a solução de um lado é demasiada violenta, eles procuram alternativas”, afirma, comentando que “o insucesso pertencerá sempre à medicina”.

Fernando Neves está convicto de que, assim que a legislação sobre terapias alternativas “sair da gaveta”, poderá haver algumas mudanças de posições. “Nós calculamos uma média de 10 anos para começar a conversar com a classe médica porque o orgulho é muito difícil de engolir”, refere.

“Estamos clandestinos em Portugal desde 1942 por decreto-lei. Durante esse tempo fomos fortemente pisados, violados nos nossos princípios, achincalhados em termos públicos para, agora de repente, haver perdão e reconversão”, acrescenta.

Fonte : http://www.publico.pt/Sociedade/medicos-alertam-para-risco-de-usar-tratamentos-contra-o-cancro-alternativos-e-convencionais-em-simultaneo_1421114

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Cancro do pâncreas

Cancro do pâncreas 
 
Tipos

No pâncreas podem-se desenvolver tumores malignos distintos, alguns provocados pelo próprio órgão e outros correspondentes à expansão directa de cancros localizados nas estruturas vizinhas ou, então, são procedentes de outros focos, até muito afastados (metástases do cancro do pulmão, mama, rins, etc.).
A maior parte dos tumores malignos primitivos do pâncreas são de tipo carcinoma, formados a partir das células que constituem os ácinos glandulares, canalículos e canais pancreáticos. Podem aparecer em qualquer parte do órgão, ainda que cerca de 70% dos casos se localizem na cabeça do pâncreas, enquanto que 20% dos casos se encontram no corpo do pâncreas e apenas 10% se desenvolvem na cauda.
Esta diferença entre eles acaba por ser de máxima importância, não tanto do ponto de vista do comportamento dos tumores, que por serem malignos têm sempre uma evolução espontânea desfavorável, mas sim no que se refere ao eventual aparecimento de manifestações precoces, aumentando as probabilidades de um diagnóstico preciso e de um tratamento eficaz. Efectivamente, os cancros que se desenvolvem no corpo e na cauda do pâncreas costumam passar despercebidos até às fases de evolução mais avançadas e, normalmente, quando são descobertos, já é tarde para aplicar um tratamento curativo. Por outro lado, os tumores que se localizam na cabeça do órgão têm, por vezes, manifestações características que servem de indício para o problema e propiciam o seu diagnóstico - ao longo do seu desenvolvimento, costumam provocar uma compressão do colédoco, canal das vias biliares que atravessa esta zona do pâncreas para terminar no duodeno, o que provoca uma obstrução do fluxo da bílis e dá lugar a uma sintomatologia especial de que se falará mais adiante.
Manifestações
O cancro do pâncreas costuma ser assintomático durante muito tempo, até que o seu crescimento gradual obstrua o fluxo das secreções pancreáticas ou da bílis até ao duodeno, alterando a função do órgão, ou então que invada as estruturas adjacentes.
As manifestações costumam aparecer em fases já relativamente avançadas da doença, excepto quando o tumor se forma no canal pancreático principal (canal de Wirsung) ou próximo do ponto em que este acaba no duodeno (ampola de Vater), uma vez que se sentem imediatamente os sintomas de uma obstrução das vias biliares (o colédoco acaba junto com o canal de Wirsung no duodeno). Assim, de acordo com a localização do tumor, pode ocorrer uma icterícia como consequência da obstrução do fluxo da bílis provocada pela compressão do colédoco.
Independentemente de este sintoma ocorrer ou não, a principal manifestação é a dor sentida na parte central e superior do abdómen e, por vezes, mais patente no flanco esquerdo ou no direito, alastrando-se até à parte central das costas. Trata-se de uma dor contínua e forte, que se mantém durante a noite e que se vai intensificando com o tempo.
À medida que o tumor se desenvolve, o paciente apresenta uma acentuada perda de apetite, náuseas e vómitos, bem como problemas digestivos provocados pela falha da função pancreática. Tudo isto origina um emagrecimento progressivo, com uma significativa perda de peso que, ocasionalmente, constitui um dos primeiros sinais da doença.
Quando a doença se encontra num estado avançado, aparecem sensações de cansaço e debilidade, febre, distensão abdominal após as refeições e manifestações típicas de falta de suco pancreático, como defecações frequentes e volumosas, com restos de alimentos mal digeridos.
Além disso, pode-se desenvolver a diabetes, se as estruturas pancreáticas incumbidas da produção da insulina (ilhéus de Langerhans) forem destruídas. Este distúrbio metabólico caracteriza-se por um  aumento da concentração de glicose (hiperglicemia) e provoca um aumento da produção de urina e uma grande sensação de sede, entre outras manifestações típicas evidentes. Nos estádios finais da doença cancerosa, o paciente afectado apresenta sinais de desnutrição e, eventualmente, sintomas derivados da infiltração dos órgãos vizinhos ou das propagações à distância do cancro (a temida metástase), com o possível desenvolvimento de numerosas e diversas complicações que colocam em perigo a sua vida.
Tratamento
O único tratamento eficaz do cancro do pâncreas é a cirurgia, com a extracção do tumor e dos tecidos adjacentes presumidamente infiltrados. Geralmente, procede-se à extracção total do pâncreas (pancreatectomia), medida que se pode complementar com a radioterapia (aplicação de radiações) e a quimioterapia (administração de medicamentos anticancerosos). Após a operação, o paciente deverá tomar preparados com enzimas digestivas e medicamentos hormonais que substituam as secreções do pâncreas durante toda a vida.
De qualquer modo, esta acção terapêutica, com intenção curativa, apenas é possível numa percentagem relativamente reduzida dos casos, quando o tumor maligno ainda se encontra nas primeiras fases da doença.
Se o cancro for diagnosticado em estádios mais avançados, como acontece na maior parte dos casos, apenas resta proceder a um tratamento de carácter paliativo, eliminando o foco tumoral e colocando sondas de drenagem para evitar a acumulação de bílis nas vias biliares, juntamente com a medicação adequada para aliviar a dor e restantes incómodos.


Mais deste artigo em: http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=57