quinta-feira, 30 de julho de 2009

Esperança de vida De pessoas com cancro na pleura ( Mesotelioma )

Mesotelioma é um câncer que está ligado à exposição ao amianto fibras em 70 a 80 por cento dos casos.

O National Cancer Institute mesotelioma maligno define como "uma forma rara de cancro ... uma doença na qual cancro (malignos) células são encontradas no saco revestimento do tórax (o pleura), o revestimento da cavidade abdominal (o peritônio) ou o revestimento em volta do coração (o pericárdio). "

É um dos cancros mais mortais conhecidos para o homem; a média de vida de uma pessoa atingida a partir do momento do diagnóstico até a morte é inferior a 24 meses.

Mesothelioma desenvolve em cerca de 3.000 cidadãos Estados Unidos a cada ano. A maioria daqueles diagnosticados têm uma história de exposição ocupacional ao amianto, embora alguns tenham um ambiente doméstico ou contacto. Este cancro tem uma latência extremamente longo período, um período de exposição tão pouco como um ou dois meses pode resultar em um mesotelioma até 50 anos mais tarde. Os pacientes que tiveram contato com o amianto já em 1940 estão agora a ser diagnosticados com esta doença. Na verdade, o tempo médio entre a exposição eo desenvolvimento de mesotelioma é 35-40 anos.

Quando entrou em amianto primeira utilização, os riscos eram desconhecidos, e que foi amplamente utilizado como um ignífugas material. Muitas pessoas trabalharam com esta substância mortal, desconhecia que iria matá-los várias décadas mais tarde. Trabalhadores, tais como pedreiros, insulaters, estucadores, electricistas, mecânicos, carpinteiros, comerciantes e outros foram expostos ao amianto, numa base diária, uma vez que foi contido em muitos isolamento e materiais de construção.

Mesmo ocasional exposição ao amianto é um risco para a saúde, e tem havido muitos casos de mesotelioma desenvolver em pacientes que tiveram apenas breve contacto, como esposas de trabalhadores expostos ao amianto, que lavou os seus maridos "macacão.

Devido ao longo período latência e vago, difuso sintomas iniciais, verifica-se frequentemente um atraso no diagnóstico preciso. Tal como acontece com muitos cânceres, os primeiros sintomas podem ser leves e não-específicas. Muitas vezes os pacientes apresentam apenas com falta de ar e uma tosse persistente, alguns não mostram a todos os sintomas em fases iniciais, a doença é o primeiro e reparei numa rotina radiografia de tórax. Um conto sinal precoce dizer-se derrame pleural, uma coleção de líquido nos pulmões. O pulmão direito é afetado 60% do tempo, envolvimento bilateral sendo visto em 5% dos casos. Menos comum, devido a queixas iniciais pulmão mesotelioma são febre, suores nocturnos, perda de peso, uma raspy vocal e facial inchaço. Peritoneal mesotelioma pode causar sintomas como dores abdominais, inchaço abdominal, náuseas, perda de peso, obstrução intestinal, anemia e inchaço dos pés. À medida que a doença progride, os pacientes freqüentemente desenvolvem grave caquexia (wasting).

Um dos sintomas mais comuns de mesotelioma, derrame pleural, é um acúmulo de líquido entre a pleura parietal, que cobre a parede torácica e diafragma, ea pleura visceral, que cobre os pulmões. Ambas as membranas são cobertas com células mesoteliais, que, em condições normais, produz uma pequena quantidade de líquido que age como um lubrificante entre a parede torácica e do pulmão. Qualquer excesso é removida através de fluidos do sangue e vasos linfáticos, mantendo assim um equilíbrio. Quando mais fluido do que é produzido pode ser absorvido, uma efusão formas.

Estes são chamados de derrames, quer transudatos e exsudatos. Um transudato é um líquido claro que não faz porque o superfícies pleurais estão doentes, mas por causa de um desequilíbrio entre a produção normal e remoção do fluido. Muitas vezes isto é causado por cardíaca congestiva falha. Um exsudato, que contém muitas células e proteínas e é muitas vezes nublado em cores, os resultados das doenças da pleura si, e é comum a mesotelioma. Para diferenciar entre um transudato ou um exsudato, uma toracocentese diagnóstica, na qual uma agulha ou cateter é utilizado para se obter um fluido amostra, pode ser realizada.

Uma vez que o volume do excesso de líquido aumenta, desenvolver sintomas tais como falta de ar (dispnéia), dor torácica, ou uma tosse seca não produtiva. Soube através de um estetoscópio, os sons são silenciado respiração normal, e batendo no peito e não irá revelar dull oco sons.

Um derrame pleural pode ser visto com uma radiografia de tórax, ultra-sonografia ou tomografia computadorizada. Desde o derrame pleural são muitas vezes causadas por insuficiência cardíaca congestiva, a descoberta de um derrame em si mesma não é imediatamente sugestivos de um processo maligno.

Um exame histológico de líquido pleural é negativo em 85% dos casos, um diagnóstico definitivo é mais frequente é obtida por uma agulha biópsia ou biópsia cirúrgica da pleura.

Tratamento sintomático da compressão pulmonar causada pelo derrame é realizado através da aplicação de um agente esclerosante que elimina o espaço entre o pulmão e da caixa torácica, um processo chamado pleurodese química. Talco é normalmente utilizado, com uma taxa de sucesso de 95%. Pode ser administrado sob a forma de um pó ou como uma lama misturada com solução salina. A equipe cirúrgica abre a parede torácica, remove o derrame, colapso do pulmão, em seguida, antes de aplicar o talco. Uma vez que o pulmão é fundido à parede torácica, um derrame, já não pode acumular e comprimir o pulmão. Esta é estritamente uma medida paliativa para melhorar a qualidade de vida do paciente, e não tem qualquer efeito sobre a progressão da doença.

Tentava curar mesotelioma utilizar a cirurgia para remover o tecido doente, combinado com quimioterapia e raiotherapy. Vários novos tratamentos estão actualmente a ser investigada. Estes incluem terapia fotodinâmica, que usa luz de determinadas frequências para alvejar e matar células cancerosas, que, comparado ao tecido normal, exibir crescente adopção de fotossensibilizadoras drogas; imunoterapia, que combate as células anormais através da estimulação do sistema imunitário do próprio corpo, e Intensidade modulação Radiation Therapy, que é uma radiação que as tentativas de tratamento alvo apenas a malignidade, evitando danos para as células e tecidos adjacentes saudáveis. Além disso, obteve-se algum sucesso com o medicamento quimioterápico Alitma (pemetrexed). No entanto, apesar do número de ensaios clínicos em curso, a contar da data do presente artigo, o prognóstico para mesotelioma sofrem ainda é extremamente pobre.

Fonte: http://pt.articlesnatch.com/Article/Mesothelioma-Is-An-Incurable-Cancer-That-Makes-Lawyers-Rich/10224

sábado, 25 de julho de 2009

Os alimentos com maiores propriedades anti-cancerígenas


Os alimentos com maiores propriedades anti-cancerígenas

Os alimentos com maiores propriedades anti-cancerígenas

Descubra quais são

Os estilos de vida modernos fizeram disparar o número de tumores malignos. Apesar de serem muito diversos, havendo causas, formas de evolução e tratamentos diferentes para cada tipo, há porém uma característica comum a todos eles: a divisão e o crescimento descontrolado das células.

Uma alimentação saudável pode, no entanto, minimizar os seus efeitos. Estes são, segundo o National Cancer Institute, os alimentos com maiores propriedades anti-cancerígenas. Inclua-os regularmente na sua dieta diária:


Alho
Feijão de soja
Couve
Gengibre
Cenoura
Aipo
Salsa
Coentros



Fonte: sapo mulher, bem estar...

Erva comum no Brasil

Erva comum no Brasil pode ser nova esperança contra cancro

Fonte: Dia online

Blumenau (SC) - Uma erva comum no Brasil e que cresce na mata pluvial da costa litorânea pode se tornar futuramente uma aliada dos especialistas na luta contra o cancro. Análises feitas por uma equipa de pesquisadores de Ciências Farmacêuticas da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Santa Catarina, demonstraram que compostos isolados da erva-de-são-simão (Vernonia scorpiodes) são capazes de destruir vários tipos de células tumorais, sem causar efeitos expressivos às células não tumorais.

“Uma das fracções dos extractos da planta mostrou bons resultados em camundongos e quando testada em três tipos de células cancerígenas”, explicou Tania Mari Bellé Bresolin, coordenadora do Mestrado em Ciências Farmacêuticas da Univali. Segundo a professora, algumas análises da erva-de-são-simão alcançaram uma atividade selectiva, destruindo células de melanoma e adenocarcinoma e estimulando células do sistema imune, que auxiliam na defesa do organismo.

Sabe-se que, entre os efeitos colaterais da maioria dos agentes quimioterápicos utilizados actualmente, está a destruição de células de defesa, o que torna o paciente mais suscetível às infecções. “Se comprovada a selectividade dos compostos, futuramente pode-se desenvolver um quimioterápico mais seguro”, analisou.

Apesar de estarem confiantes com a pesquisa, os cientistas catarinenses garantem que os resultados ainda são preliminares. “Potencial a erva tem, mas até chegarmos a um medicamento existe um longo caminho a percorrer para sabermos se a planta pode servir como fonte de um fármaco contra a doença”, destacou Tania.

Ela também alertou sobre os riscos da ingestão da erva-de-são-simão devido à sua toxicidade, que pode ser nociva ao ser humano em caso de uso indiscriminado. “Alguns compostos isolados afectam também células não-tumorais”, avisou.

Por temer a utilização inadequada pelas pessoas, Tania optou por não divulgar uma imagem da planta, pois ela é facilmente encontrada em pastagens, terrenos baldios e beiras de estradas.

De acordo com a pesquisadora, o objectivo da equipa não é estimular o uso, mas tentar despertar o interesse da indústria farmacêutica para investir em estudos aprofundados da Vernonia scorpiodes - que tem mais de 200 variações no País. “Os estudos são iniciais e ainda serão necessários testes complementares para garantir a efectividade e segurança da sua utilização”, completou.

Resultado comum

Uma pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que não quis se identificar, afirmou que muitas ervas encontradas no País e estudadas em laboratório possuem potencial para destruir células cancerígenas. “É possível uma erva como a Vernonia Scorpiodes ter capacidade antitumoral, no entanto, não quer dizer que ela vá ajudar na prática a acabar com o cancro”, alertou.

Para a especialista, os resultados obtidos com a erva-de-são-simão surpreendem pouco a comunidade científica. “Os efeitos podem ser negativos no organismo do ser humano, quando envolve todo um conjunto de factores, do que nos testes in vitro, onde é feita a cultura de células e o isolamento de compostos”, explicou. Segundo ela, “a possibilidade da planta um dia ser utilizada em medicamentos ainda é uma incógnita”.

Boas notícias do cancro da mama

Boas notícias do cancro da mama

As recentes descobertas no campo da prevenção, diagnóstico e tratamento do cancro da mama

Uma dor no peito deu o alerta. Maria de Jesus Fernandes, hoje com 55 anos, fez a auto-palpação do peito e sentiu um caroço no lado direito. Os resultados da biopsia acusaram um carcinoma ductal.

Pouco tempo depois, foi submetida a uma cirurgia em que lhe retiraram o tumor e uma margem envolvente de tecido normal: «Apesar de tudo, a dor no peito foi a minha sorte. Se não tivesse sentido nada, quando descobrisse, já seria tarde». Passaram quatro anos. O caso de Maria de Jesus Fernandes é uma história de sucesso. O diagnóstico precoce evitou a remoção completa da mama, a radioterapia e a quimioterapia.

Felizmente, histórias como esta repetem-se por todo o mundo e a elas juntam-se os avanços da Ciência que oferecem novas esperanças. As que partilhamos agora consigo.

Diagnostico precoce

Quando o cancro da mama é diagnosticado a tempo, mais de 90 por cento por cento das pessoas afectadas vencem a doença. E, apesar do números de vítimas por todo o mundo serem assustadores (é a principal causa de morte entre as mulheres com 35 a 55 anos), as pesquisas científicas não param de dar boas notícias.

Graças a tratamentos cada vez mais poderosos, como os que bloqueiam o receptor hormonal do estrogéneo nas células tumorais ou os antiestrogénicos que inibem a produção desta hormona sexual feminina (todos disponíveis em Portugal), a esperança de vida das mulheres afectadas por esta doença tem vindo a aumentar.

Alargar os rastreios

A Laço (associação de voluntariado ligada à prevenção, diagnóstico e tratamento do cancro da mama em Portugal) vai financiar, até 2010, a criação e manutenção de um consórcio internacional para o rastreio de uma mutação fundadora portuguesa do gene BRCA 2, um dos dois principais genes responsáveis pelo cancro hereditário de mama e ovário.

Este apoio é dado na sequência de um estudo nacional que, através de um novo método de rastreio, demonstra a existência de uma mutação fundadora do BRCA 2 que explica 10 por cento das mutações encontradas na nossa população de alto risco, que pode escapar aos métodos habituais de detecção.

A identificação de famílias positivas vai assim permitir o acompanhamento de indivíduos em alto risco e a tomada de acções preventivas. O método já é usado no IPO de Lisboa, mas é agora alargado às comunidades portuguesas no estrangeiro e a locais onde existam ancestrais portugueses, o que permite o acompanhamento completo da mutação.


Tratamentos inovadores

Os hospitais dispõem de tratamentos sofisticados que passam pela cirurgia, radioterapia, terapêutica hormonal ou quimioterapia, além de recorrer às mais avançadas técnicas de reconstrução mamária.

Mais recentemente, surgiu um tratamento com anti-corpos monoclonais, técnica que consiste em anular a função negativa de uma proteína, como é o caso da c-erbB2, presente em cerca de 20 por cento dos carcinomas da mama e que causa um comportamento mais agressivo destes tumores. Também já chegou ao mercado norte-americano, um novo medicamento para o cancro da mama em estado avançado, um fármaco com a substância ixabepilone, que pode reduzir ou impedir o crescimento do tumor. Na Europa, a comercialização está para breve.

Investigação intensa

Nada parece demover a comunidade científica de encontrar a chave para travar o cancro da mama. Segundo um estudo publicado na revista «Nature», cientistas americanos descobriram como reduzir a capacidade de o tumor mamário se espalhar.

A ideia é anular o efeito dos quatro genes que actuam em conjunto para estimular o cancro de mama a atingir os pulmões, através da corrente sanguínea.

Pesquisas nacionais

Em Portugal, a equipa de investigação do cancro da mama do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto também está a pesquisar um tratamento para o tipo mais agressivo deste tumor, o triplo negativo, resistente à quimioterapia e radioterapia.

Ao desenvolverem uma molécula com características iguais à vitamina D, presente no nosso organismo e que é estimulada pela exposição solar, os investigadores esperam prevenir e combater a proliferação de células cancerígenas.

Estilo de vida

Uma percentagem considerável das pesquisas demonstra que o exercício físico e o consumo diário de 20 a 30 gramas de fibra, assim como a ingestão de uma grande variedade de fruta e vegetais, ricas em propriedades antioxidantes, em especial as vitaminas E, C e A (betacaroteno) e dos minerais selénio, ferro e zinco, ajuda a prevenir a obesidade, um factor de risco do cancro da mama. O limite do consumo de álcool, tabaco e alimentos ricos em açúcar e gordura, sobretudo, as carnes vermelhas, também é uma estratégia defensiva.


Veja a lista de alimentos com maiores propriedades anti-cancerígenas.


Texto: Fátima Lopes Cardoso com Nuno Abecasis (cirurgião oncológico)

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Fadiga associada a anemia afecta 78% dos doentes oncológicos

Fadiga associada a anemia afecta 78% dos doentes oncológicos

Pelo menos metade dos doentes que sofrem de cancro é afectada pela anemia, uma das complicações hematológicas mais frequentes.

Pelo menos metade dos doentes que sofrem de cancro é afectada pela anemia, uma das complicações hematológicas mais frequentes. Associada muitas vezes à anemia surge a fadiga, um sintoma que perturba a qualidade de vida do indivíduo.

Para evitar estas complicações e o recurso a transfusões surgem no arsenal terapêutico os factores de crescimento, cuja eficácia é comprovada clinicamente.

Lisboa, 31 de Dezembro: ”O impacto da anemia nos doentes oncológicos é bastante elevado”, revela Pinto Ribeiro, hematologista e director do Serviço de Hematologia do Hospital de Sto. António do Porto. Trata-se da perturbação hematológica mais comum nos doentes com cancro. Estima-se que entre 20 a 60 por cento dos doentes oncológicos vão sofrer de qualquer grau de anemia.

A anemia resulta de um desequilíbrio entre a produção de glóbulos vermelhos e a sua destruição. Uma quantidade reduzida de glóbulos vermelhos torna deficiente o transporte de oxigénio para os órgãos e tecidos. “Não sendo o resultado directo da quimioterapia, a anemia nos doentes oncológicos resulta mais do efeito da própria doença, isto é, da invasão da medula”.

Segundo o especialista, “a principal consequência da anemia é a redução da qualidade de vida. Por outro lado, a capacidade de combater o cancro é também diminuída”. Os resultados de estudos que avaliaram o impacto da anemia neste tipo de doentes revelam que ¼ dos indivíduos com a complicação não tinham capacidade para trabalhar.

Todos estes factores se devem principalmente à fadiga que se associa à anemia. Cerca de 78 por cento dos doentes oncológicos são afectados por sintomas de fadiga associada a anemia. Como explica Pinto Ribeiro, a gravidade da fadiga depende da profundidade da anemia. Para além de uma limitação da actividade, a fadiga atinge o bem-estar do indivíduo até à regressão dos seus sintomas”.

Dois estudos desenvolvidos pelo US Fatigue Coaliation mostraram que 61 por cento dos doentes oncológicos sentiam que o sua actividade diária era mais afectada pela fadiga do que pela dor provocada pelo cancro. Os mesmos estudos indicam que a fadiga provocava simultaneamente problemas emocionais como a perda de auto-estima ou depressão.

Para contornar estas situações existem algumas soluções. “Se o doente que está em quimioterapia tiver uma anemia muito marcada nós podemos compensar, não só recorrendo às transfusões, como também estimulando a medula com factores de crescimento”, afirma Pinto Ribeiro.

Um desses fármacos é a darbepoetina alfa, “que tem um papel bastante activo no tratamento da anemia. Trata-se uma molécula mais activa dos que os derivados clássicos”. De acordo com o hematologista, “a experiência é recente mas do ponto de vista clínico parece ser bastante eficaz”.

Existe também “a vantagem do esquema terapêutico ser mais facilitado. A administração deste tipo de fármacos também é importante uma vez que o doente já está sobrecarregado de tratamentos. E o facto da darbepoetina alfa ter apenas uma dose semanal contribui para esse factor”.

O tratamento com a darbepoetina alfa tem também um impacto directo na redução ou a não utilização de transfusões. “Com a possibilidade de recorrer aos estimulantes da eritropoiese nós podemos comparar o custo entre as duas hipóteses. E suponho que haja vantagens nos tratamentos de estimulação”, esclarece o médico.

31 de Dezembro de 2003 tirado de: saúde sapo.pt

Preparados para a gripe?


A gripe A mata mais que a gripe “sazonal”?
Vale a pena tomar a vacina para a gripe “sazonal” já em Setembro?
Como está o SNS preparado para a eventualidade de o vírus se espalhar e contaminar uma boa parte da população?
Como vai reagir um trabalhador que fique doente com esta gripe?
Fará como nos restantes casos de doença?
Dados indicam que os portugueses não faltam ao trabalho mesmo estando doentes, uma vez que receiam retaliações e uma descida no seu salário. E para além da perspectiva sanitária, como vão as empresas funcionar se os valores de absentismo se acentuarem?
Agora que o tema ressurgiu na actualidade devido ao aumento diário de infectados, o SC convoca os melhores especialistas para transmitirem o que mais precisa: conselhos.
Convidados:José Robalo, Subdirector-Geral da Saúde
João Sequeira Carlos, Presidente da Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral
Maria da Luz Sequeira, Farmacêutica e Vice-presidente da Associação Nacional das Farmácias
Francisca Seabra, Jornalista do Sol – área da saúde e do bem-estar .

Vejam ou revejam o programa Sociedade Civil de hoje
http://sociedade-civil.blogspot.com/

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Tumor da bexiga

Tumor da bexiga: Diagnóstico precoce é a chave do sucesso

Sofia Broco, Serviço de Oncologia Médica

O cancro da bexiga é a quinta neoplasia mais comum em todo o mundo, sendo mais frequente nos países desenvolvidos. Afecta predominantemente o sexo masculino e o pico de incidência é entre a sexta e sétima décadas de vida.



Os factores de risco para o seu aparecimento são principalmente tóxicos, destacando-se o tabaco. Indivíduos fumadores apresentam um risco três vezes superior e, mesmo os ex-fumadores mantêm um risco duplamente maior. Outros relacionam-se com a exposição profissional a carcinogénios industriais como anilinas e aminas aromáticas (indústrias produtoras de borracha e plástico e coloração têxtil) ou com alguns fármacos - a ciclofosfamida, usado como imunosupressor ou no tratamento do cancro e a fenacetina, utilizada em alguns analgésicos, embora já raramente.


Outros factores de risco associados, para além de algumas alterações genéticas, são a algaliação crónica, infecções urinárias de repetição e antecedentes de radioterapia pélvica por outra neoplasia. Em alguns países tropicais, a infecção por um parasita - schistosoma haematobium - confere também um maior risco.


Clinicamente, a presença de sangue na urina (hematúria), geralmente intermitente, é o sintoma mais frequente, estando descrito em 85% dos casos. Os sintomas irritativos, como a frequência e urgência urinárias e o ardor miccional são menos frequentes. Muitas vezes, estes sintomas podem simular uma infecção urinária banal.



Clinicamente, a presença de sangue na urina (hematúria), geralmente intermitente, é o sintoma mais frequente, estando descrito em 85% dos casos. Os sintomas irritativos, como a frequência e urgência urinárias e o ardor miccional são menos frequentes. Muitas vezes, estes sintomas podem simular uma infecção urinária banal.



Exames de diagnóstico


A ecografia, por não ser um exame invasivo, tem vindo a ser progressivamente utilizado como exame inicial, dado que permite a visualização e caracterização de lesões vesicais com mais de 0.5 cm, com algumas limitações.


O exame citológico da urina pode detectar células neoplásicas. No entanto, apresenta baixa sensibilidade (cerca de 35%), sobretudo nos tumores de baixo grau, o que significa que a sua negatividade não exclui a doença.


O exame padrão para o diagnóstico do carcinoma da bexiga é a cistoscopia, já que permite a observação directa da mucosa vesical e a biópsia de lesões suspeitas.


O diagnóstico definitivo é feito a partir da ressecção cirúrgica transuretral (através da uretra) do tumor, sob anestesia geral.


No momento do diagnóstico, 75-80% dos tumores são superficiais (confinados à mucosa) e, portanto, curáveis. Este tipo de tumores apresenta, no entanto, uma elevada taxa de recidiva pelo que, em algumas situações, se complementa a ressecção transuretral com a instilação intravesical de drogas. Esta decisão é baseada no risco de recorrência estabelecido para cada tumor.


Os casos que não são detectados e/ou tratados precocemente, têm tendência a tornar-se invasivos e a disseminar localmente e à distância, assumindo um prognóstico sombrio.


Perante um tumor invasivo, é essencial a realização de exames, como a TAC abdominopélvica, a radiografia do tórax e, eventualmente a cintigrafia óssea para correcto estadiamento e exclusão de metastização à distância.


Nestes tumores, o tratamento passa, na maioria das vezes, por uma cirurgia radical com remoção de toda a bexiga e gânglios linfáticos regionais e/ou quimiorradioterapia.


A chave para o combate ao cancro da bexiga passa pela prevenção e pelo diagnóstico precoce. Evitar a exposição a factores de risco é uma das formas. Tratar adequadamente infecções urinárias e investigar precocemente a sua persistência, é outra.


A presença de hematúria num indivíduo com mais de 50 anos de idade ou a persistência de queixas irritativas, após o tratamento adequado de uma infecção, devem conduzir a uma investigação de uma possível neoplasia.

tirado de: http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/action/2/cnt_id/2646/

Consultas gratuitas

Consultas gratuitas para doentes oncológicos

Jorge Azevedo

A União Humanitária dos Doentes com Cancro (UHDC) passa a disponibilizar consultas de apoio psicológico gratuitas a doentes e familiares de doentes com cancro no Núcleo de Apoio ao Doente Oncológico, na Av. de Ceuta Norte, Bairro do Loureiro, Lote 11 - Loja 2, Lisboa, de segunda a sexta-feira, entre as 9 e as 18 horas.



De acordo com o presidente da associação, Luís Filipe Soares, "esta iniciativa é muito importante para os doentes oncológicos mais carenciados que, tantas vezes, não têm o apoio necessário na luta pela vida".


Segundo a psicóloga da associação, Dra. Cláudia Costa, "é necessário dar apoio psicológico e emocional que permita ao doente com cancro recuperar a auto-estima e ajudá-lo a desenvolver estratégias para lidar com a doença e melhorar a sua qualidade de vida".


Para marcar a consulta basta ligar para o número 213 619 542.


O cancro é a segunda causa de morte em Portugal e no mundo sendo que, a nível nacional, todos os anos são diagnosticados entre 40 a 50 mil novos casos de cancro e cerca de 25 mil pessoas morrem de doença oncológica. Estima-se que 1 em cada 12 doentes oncológicos pode desenvolver depressão.



Sobre a União Humanitária dos Doentes com Cancro (UHDC)


A UHDC é uma associação humanitária, de solidariedade social e beneficência que dedica a sua existência, desde 1999, a prestar diversos tipos de apoio gratuito a doentes com cancro e seus familiares.


Actualmente, com mais de 500 associados e mais de 40 voluntários, a União é também membro efectivo do Grupo Técnico Consultivo da Direcção-Geral da Saúde e foi pioneira no lançamento da primeira linha telefónica contra o cancro, em Portugal. A par de outras actividades, a União presta apoios domiciliários, hospitalar, psicológico e de assistência social.

tirado de: http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/action/2/cnt_id/2817/

Cancro do pulmão: 6 perguntas

Cancro do Pulmão: Seis Perguntas Frequentes

Dr. Fernando Barata

O que é o cancro? Como todos os órgãos do corpo, os pulmões são feitos de muitos tipos de células. Normalmente, essas células dividem-se para produzir novas células quando o corpo necessita delas.



Este processo normal, discreto, mas ordenado e controlado mantêm-nos saudáveis. O cancro surge quando uma ou mais células se descontrolam, persistem desordenadas e se dividem de forma repetida descoordenadamente. Esta multiplicação celular anormal, este crescimento não regulado e anárquico origina o cancro.


Continuando a multiplicar-se de forma desordenada, este bloco de células pode depois invadir e alterar outros órgãos. O cancro estende-se ou metastiza para outras partes do corpo onde novos tumores se desenvolvem.


No cancro do pulmão, a proliferação anormal é inicialmente pulmonar. Com o tempo algumas dessas células podem chegar aos nódulos linfáticos, enquanto outras, através do sangue se espalham para outros órgãos nomeadamente o fígado, os ossos e o cérebro.



O que causa o cancro do pulmão?


Cerca de 85% do cancro do pulmão no homem e 65% do cancro do pulmão na mulher são causados pelo fumo do tabaco. Só na segunda metade do século XX, 60 milhões de mortes à escala mundial foram causadas pelo tabaco.


Aproximadamente metade dos fumadores regulares morrerão na sequência desse consumo. No tabaco há muitas substâncias carcinogénicas, isto é, substâncias capazes de alterar as células, transformando-as em células cancerosas. Quanto mais se fuma, maior o risco de cancro.


Se não é fumador, não experimente o tabaco. A maioria daqueles que experimentam tornam-se fumadores regulares. Se é fumador, existem muitas vantagens em deixar de fumar, mesmo em pessoas que fumaram durante anos. Nunca é tarde para parar de fumar. Mesmo em doentes com cancro do pulmão, parar de fumar diminui o risco de novos cancros.


Não fume na presença de outras pessoas. Cientistas demonstraram que não-fumadores que vivem ou trabalham com fumadores têm um risco acrescido de cancro do pulmão.


Outras causas de cancro do pulmão passam pela exposição ao amianto, em particular em fumadores ou pela exposição a substâncias radioactivas quer em minas quer noutros ambientes com exposição a essas substâncias.



Quais os sintomas


Geralmente são alguns sintomas que levam o doente a procurar o seu médico.


A tosse é o mais comum. Ocorre quando o tumor irrita os bronquios e bloqueia a passagem do ar. Muitas vezes, o indivíduo com ‘tosse do fumador' modifica a sua tosse tornando-a irritativa e persistente.


A hemorragia respiratória (hemoptise) costuma alarmar o doente e levá-lo rapidamente ao seu médico.


A dor torácica pode ser tipo pontada mas outras vezes é surda, prolongada e não resolve com analgésicos comuns.


Outros sintomas são a dificuldade respiratória, a pieira, episódios repetidos de pneumonia ou bronquite, rouquidão. Como todos os cancros, o do pulmão pode causar fadiga, perda de apetite e emagrecimento.


Outras vezes, pode causar sintomas que parecem não relacionados com os pulmões como dificuldade em engolir, dor no ombro e braço, inchaço da face e pescoço. Se o cancro já se estendeu a outros órgãos do corpo pode causar dores de cabeça, alterações do comportamento, dores ósseas ou dores abdominais.


ATENÇÃO: Estes são alguns sintomas de alerta a valorizar em especial se surgem num indivíduo fumador. Mas, nenhum destes sintomas é seguro de cancro do pulmão. Só o seu médico o pode esclarecer se eles são causados por um cancro ou por outro problema.

Que tipos de tratamento


Cirurgia, Radioterapia e Quimioterapia são os tipos de tratamentos mais comuns usados para o cancro do pulmão. Cirurgia é realizada quando é provável que todo o tumor possa ser retirado.


Com a radioterapia e a quimioterapia procuramos matar as células cancerosas evitando que elas se dividam e o tumor continue a crescer. Muitas vezes utilizamos uma combinação de tratamentos.


São três os tipos de Cirurgia mais comuns no cancro do pulmão. A escolha está dependente do tamanho do tumor, sua localização, extensão e estado geral do doente.


Segmentectomia é uma operação destinada a retirar um pequeno segmento afectado de um lobo pulmonar. Lobectomia é a intervenção cirúrgica em que se retira um lobo pulmonar. Pneumectomia é a remoção de todo um pulmão.


A Radioterapia é um tratamento local com radiação emitida por uma máquina sobre a região afectada. Ocupa uns minutos diários, durante 5 dias por semana, por várias semanas e é indolor.


Quimioterapia é um tratamento sistémico, isto é, os medicamentos injectados no sangue ou tomadas oralmente, atingem potencialmente todas as partes do corpo incluindo as áreas afectadas. È habitualmente administrada em ciclos - período de tratamento seguido de um período de recuperação. A administração é feita, no hospital, durante umas horas de um dia ou dias seguidos.

Modernamente surgiu uma nova terapêutica, especificamente dirigida ao cancro, com menos efeitos secundários, passível de administração em casa e com resultados encorajadores.



Que deve comer o doente com cancro?


Comer bem significa ingerir bastantes calorias e proteínas que evitem a perda de peso. Aqueles doentes que comem bem durante o tratamento toleram-no melhor, com menos efeitos secundários e mais força e energia.


Há doentes que não têm apetite, outros deixam de sentir o gosto dos alimentos, outros sentem-se cansados para comer e ainda outros sentem-se persistentemente enjoados, com vómitos ou ‘feridas' na boca. Procure conversar com o seu médico sobre a forma de ultrapassar estas questões.



Deve conviver o doente com cancro?


Sim. A doença cancerosa não é transmissível como uma gripe. É bom que o doente, mantenha dentro das limitações dos tratamentos, a sua actividade normal, familiar e social. Conviver e partilhar é importante.


Não esqueçamos que cada doente é diferente de outro doente que conhecemos. Também a metodologia diagnóstica e o tratamento pode ser diferente de um vizinho ou amigo que conhece. Não esqueça que sempre que tenha dúvidas, o seu médico o poderá esclarecer sobre a sua doença e as melhores opções para a ultrapassar.


tirado de: http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/action/2/cnt_id/2610/

Crioterapia- cancro da prostata

Crioterapia

A crioterapia prostática é uma alternativa à cirurgia, minimamente invasiva, e com raras complicações.

A crioterapia é uma técnica alternativa à cirurgia e à radioterapia que consiste na destruição de células anormais através do seu congelamento. Para tal aplica-se nitrogénio líquido a -125° C através da introdução por via percutânea de uma sonda metálica ecoguiada . Este líquido congela o tecido circundante através da formação de cristais de gelo intra e extracelularmente, produzindo uma série de reacções e consequentemente a necrose tecidual.

As indicações da criocirurgia são muitos semelhantes às da braquiterapia, tendo um interesse especial quando há extensão extracapsular. Neste tipo de situação, ao alargar-se o volume de tecido a tratar, os nervos erectores ficam comprometidos, atingindo 80% os casos com disfunção eréctil. De um modo geral as complicações são raras, havendo uma taxa de incontinência que ronda os 3% e as complicações mais graves incluem congelamento e perfuração do recto, bexiga, uretra. A dificuldade da criocirurgia é ter certeza de que as margens cirúrgicas estão seguras (livres de tumor), uma vez que não se obtém material para exame anátomo-patológico.


tirado de: http://www.saojoaodedeus.pt/detalhe.php?idCategoria=5128

HIFU- cancro da prostata

HIFU

O HIFU (do inglês High Intensity Focused Ultrasound) é uma técnica minimamente invasiva, de alta precisão, que utiliza ultra-sons de alta intensidade focalizados no interior da prostata através de ecografia transrectal, com uma sonda semelhante com a que é utilizada para o diagnóstico ecográfico transrectal.

O método baseia-se na capacidade das ondas ultra-sónicas se propagarem através da parede do recto e se focalizarem no tecido prostático, onde são absorvidas e convertidas em calor. A temperatura no foco atinge 65˚ a 85˚C , temperatura necessária para destruir o tecido tumoral. O tratamento é feito sob anestesia geral e dura cerca de duas horas, tempo necessário para se proceder ao “varrimento” do volume prostático, com múltiplos disparos ultrasónicos de alta intensidade. Todo o procedimento é feito com um braço robótico que justapõe os disparos segundo um protocolo pré-estabelecido pelo urologista que faz tratamento. O HIFU tem a vantagem de ser feito em regime ambulatório ou internamento muito curto, com a particularidade de provocar a destruição tecidular de modo muito preciso, sem afectar as estruturas envolventes, o que minimiza o risco de lesão do recto, incontinência urinária ou disfunção eréctil. Uma característica única – quando comparada com outras terapêuticas focais do cancro da próstata, como a braquiterapia, radioterapia externa e crioterapia – é que a passagem de energia ultra-sónica através dos tecidos não tem efeito cumulativo, isto é, não impede tratamentos complementares posteriores.

Leia a notícia sobre a realização deste procedimento na nossa clínica.


tirado de: http://www.saojoaodedeus.pt/detalhe.php?idCategoria=5127

Braquiterapia Prostática- cancro da prostata

Braquiterapia Prostática

A braquiterapia prostática é uma técnica minimamente invasiva, bastante eficaz no tratamento do cancro da próstata.

A braquiterapia prostática, por vezes também chamada radioterapia intersticial, é uma forma muito eficaz de terapêutica do cancro da próstata, especialmente indicada quando o PSA é baixo, o grau de "malignidade" Gleason é inferior a 6 e quando o tumor se encontra integralmente localizado no interior do órgão. Se isso acontecer, a eficácia do tratamento é semelhante à da cirurgia radical, com algumas vantagens. No caso de tumores mais agressivos, com PSA ou Gleason mais elevados, há quase sempre necessidade de fazer uma terapêutica complementar com radioterapia externa que abranja a região envolvente da próstata. A técnica da braquiterapia processa-se através da implantação de "sementes" radioactivas no interior da próstata. Cada semente tem um campo de acção muito limitado, mas o conjunto de cerca de 50 a 80 sementes implantadas cobre todo o interior da próstata e que produz o efeito terapêutico pretendido. As sementes são implantadas sob anestesia geral e o doente tem alta no dia seguinte, podendo regressar rapidamente à sua actividade normal. As sementes actuam durante um periodo de cerca de três meses, perdendo progressivamente actividade. Habitualmente ao fim de um mês surgem queixas urinárias irritativas, geralmente bem toleradas, mas que podem durar alguns meses. Se as queixas forem mais desconfortáveis, pode haver necessidade de tratamento sintomático com anti-inflamatórios. Entre o sexto e o nono mês a sintomatologia desaparece. Em cerca de 5 a 10% dos casos pode haver, no espaço de um ano, aperto da uretra, que requer intervenção cirurgica endoscópica para desobstruição. O risco de incontinência urinária significativa é de cerca de 5%. A impotência sexual não surge de início, mas pode aparecer ao fim de cerca de um a dois anos, em cerca de 40% dos doentes. Apesar dessas complicações - inferiores às da cirurgia radical - a braquiterapia da próstata é, em suma, um método minimamente invasivo, de elevada eficácia e com baixa repercussão na actividade quotidiana do doente. São essas vantagens que explicam a cada vez maior aceitação desta técnica, em todo o mundo, por parte dos doentes e dos urologistas.


tirado de: http://www.saojoaodedeus.pt/detalhe.php?idCategoria=5126

Cancro da Próstata

Terapia não invasiva do Cancro da Próstata

A cirurgia radical do cancro da próstata obriga a um internamento de 5 a 8 dias, frequentemente precisa de transfusões sanguíneas e provoca cerca de 70% de taxa de impotência sexual. Contudo, em alguns casos, existem tratamentos minimamente invasivos que podem ser eficazes alternativas à cirurgia radical.

A Clínica São João de Deus está capacitada para realizar todas as técnicas de tratamento do cancro da próstata, nomeadamente as farmacológicas (hormonoterapia e quimioterapia), cirúrgicas (prostatectomia radical "aberta" e laparoscópica) e minimamente invasivas (braquiterapia, HIFU e criocirurgia).


Braquiterapia ProstáticaItem

A braquiterapia prostática é uma técnica minimamente invasiva, bastante eficaz no tratamento do cancro da próstata.

HIFUItem

O HIFU (do inglês High Intensity Focused Ultrasound) é uma técnica minimamente invasiva, de alta precisão, que utiliza ultra-sons de alta intensidade focalizados no interior da prostata através de ecografia transrectal, com uma sonda semelhante com a que é utilizada para o diagnóstico ecográfico transrectal.

CrioterapiaItem

A crioterapia prostática é uma alternativa à cirurgia, minimamente invasiva, e com raras complicações.


Tirado de: http://www.saojoaodedeus.pt


cancro da próstata

Beber demais aumenta os riscos de cancro da próstata

Homens que bebem demais podem estar sob maior risco de desenvolver cancro da próstata, segundo investigadores da Universidade da Califórnia, nos EUA.
Além disso, o fármaco finasterida, que ajuda a reduzir os riscos da doença, parece não fazer efeito contra os danos do álcool.

Numa pesquisa com 11 mil homens, os especialistas descobriram que aqueles que bebiam em excesso – quatro ou mais doses por dia, pelo menos cinco dias na semana – eram duas vezes mais propensos a ter tumores agressivos na próstata do que os que não bebiam. Para os tumores menos agressivos, os riscos seriam 43% maiores entre os bebedores.

Os riscos eram iguais para aqueles que tomavam finasterida.

Os investigadores destacam que alguns factores de risco não podem ser modificados, como idade avançada, raça negra e histórico familiar da doença. Por isso, recomendam que os médicos divulguem para os seus pacientes os factores de risco que podem ser controlados, como a obesidade, o tabagismo, o consumo excessivo de gordura animal, incluindo, agora, o abuso de álcool.

2009-07-16
Fonte Sapo Saude

cancro do pâncreas

Investigação abre esperança ao tratamento do cancro do pâncreas

O cancro do pâncreas é um dos mais letais e quando é descoberto já pouco se pode fazer, mas investigadores da Universidade de Coimbra recorreram à genética para descobrir quais as lesões que se tornarão malignas

tirado de :
visao.pt
10:09 Segunda-feira, 13 de Jul de 2009

Pioneira a nível internacional, a investigação está a ser finalizada no Centro de Investigação em Meio Ambiente Genética e Oncologia (CIMAGO) da Faculdade de Medicina de Coimbra e os resultados permitem perspectivar, a curto prazo, uma metodologia capaz de discriminar as lesões que no futuro evoluem para cancro.

A investigação consiste em análises genéticas de vários marcadores no DNA do líquido ou aspirado pancreático, colhido na biopsia, identificando as mutações que prevêem a evolução para a malignidade.

Deste modo, a análise genética pode ser feita muito antes da degeneração, o que permite uma conduta terapêutica preventiva, ou seja, a cirurgia, que continua a ser o mais eficaz tratamento destes tumores.

Pelos métodos actualmente disponíveis, em cerca de 80 por cento dos casos em que se detecta um cancro do pâncreas já não é possível operá-lo e o tratamento por quimioterapia e por radioterapia tem resultados muito limitados, referiu à agência Lusa José Manuel Pontes, coordenador da investigação.

"Mais de 90% das pessoas a quem é diagnosticado cancro do pâncreas estão mortas em cinco anos. Entre os 20 por cento que são operáveis, a maior parte acaba por ter uma recidiva tumoral e morre", explica.

Na prática, "só nos casos que, quase por milagre, são diagnosticados numa fase muito precoce é que a cirurgia é curativa e estão vivos aos cinco anos", refere, salientando que este é o quinto cancro mais frequente em Portugal, e tem vindo a aumentar a nível internacional.

Em média surge já na terceira idade, mas também aparece em crianças. O tabaco e o álcool, além da história familiar, são factores de risco.

O número de novos casos em cada ano (entre 500 e 1.000) é idêntico ao dos doentes que morrem, afirma José Manuel Pontos, frisando ser algo que não acontece com mais nenhum tumor.

A equipa da Universidade de Coimbra tem vindo a pesquisar as mutações genéticas com risco oncológico em tumores e quistos. Participam cerca de 160 doentes dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), Instituto Português de Oncologia do Centro (Coimbra) e Hospital CUF (Lisboa).

A análise dos marcadores genéticos é feita a partir da colheita na biopsia, que já habitualmente é feita no doente que apresenta queixas ou lesões, não encarecendo assim o diagnóstico nem sujeitando o paciente a nova intervenção invasiva.

José Manuel Pontes diz que em 25% dos casos em que é possível operar acaba por se constatar que a cirurgua era desnecessária, pois o que existia era apenas uma inflamação pancreática. E trata-se de uma operação de alto risco, com elevada morbilidade e mortalidade.

"O objectivo é permitir um diagnóstico mais seguro, fiável, para detectar quais as lesões que evoluem para a malignização, e propor um tratamento preventivo, que é a cirurgia", conclui o investigador.

GRIPE A

A origem deste quadrinho são as autoridades argentinas. Já recebi traduzido. A escrita está um tanto esquisita, mas dá para entender.


GRIPE SUÍNA (GRIPE A)

PERGUNTAS E RESPOSTAS:


PERGUNTA

RESPOSTA

1.-

Quanto tempo dura vivo o vírus suíno numa maçaneta ou superfície lisa?

Até 10 horas.

2. -

É útil o álcool em gel para se limpar as mãos?

Torna o vírus inactivo e mata-o.

3.-

Qual é a forma de contágio mais eficiente deste vírus?

A via aérea não é a mais efectiva para a transmissão do vírus, o factor mais importante para que se instale o vírus é a humidade, (mucosa do nariz, boca e olhos) o vírus não voa e não alcança mais de um metro de distância.

4.-

É fácil contagiar-se em aviões?

Não, é um meio pouco propício para ser contagiado.

5.-

Como posso evitar contagiar-me?

Não passar as mãos no rosto, olhos, nariz e boca. Não estar com gente doente. Lavar as mãos mais de 10 vezes por dia.

6.-

Qual é o período de incubação do vírus?

Em média de 5 a 7 dias e os sintomas aparecem quase imediatamente.

7.-

Quando se deve começar a tomar o remédio?

Dentro das 72 horas os prognósticos são muito bons, as melhoras são de 100%

8.-

De que forma o vírus entra no corpo?

Por contacto ao dar a mão ou beijar-se no rosto e pelo nariz, boca e olhos.

9.-

O vírus é mortal?

Não, o que ocasiona a morte é a complicação da doença causada pelo vírus, que é a pneumonia.

10.-

Que riscos têm os familiares de pessoas que faleceram?

Podem ser portadores e formar uma rede de transmissão.

11.-

A água de tanques ou caixas de água transmite o vírus?

Não porque contém químicos e está clorada

12.-

O que faz o vírus quando provoca a morte?

Uma série de reacções como deficiência respiratória, a pneumonia severa é o que ocasiona a morte.

13.-

Quando se inicia o contagio, antes dos sintomas ou até que se apresentem?

Desde que se tem o vírus, antes dos sintomas.

14.-

Qual é a probabilidade de recair com a mesma doença?

De 0%, porque fica-se imune ao vírus suíno.

15.-

Onde encontra-se o vírus no ambiente?

Quando uma pessoa portadora espirra ou tosse, o vírus pode ficar nas superfícies lisas como maçanetas, dinheiro, papel, documentos, sempre que houver humidade. Já que não será esterilizado o ambiente se recomenda extremar a higiene das mãos.

17.-

O vírus ataca mais às pessoas asmáticas?

Sim, são pacientes mais susceptíveis, mas ao tratar-se de um novo germe todos somos igualmente susceptíveis.

18.-

Qual é a população que está atacando este vírus?

De 20 a 50 anos de idade.

19.-

É útil a máscara para cobrir a boca?

Existem alguns de maior qualidade que outros, mas se você não está doente é pior, porque os vírus pelo seu tamanho o atravessam como se este não existisse e ao usar a máscara, cria-se na zona entre o nariz e a boca um microclima húmido próprio ao desenvolvimento viral: mas se você já está infectado use-o para não infectar aos demais, apesar de que é relativamente eficaz.

20.-

Posso fazer exercício ao ar livre?

Sim, o vírus não anda no ar nem tem asas.

21.-

Serve para algo tomar Vitamina C?

Não serve para nada para prevenir o contágio deste vírus, mas ajuda a resistir seu ataque.

22.-

Quem está a salvo desta doença ou quem é menos susceptível?

A salvo não esta ninguém, o que ajuda é a higiene dentro de lar, escritórios, utensílios e não ir a lugares públicos.

23.-

O vírus se move?

Não, o vírus não tem nem patas nem asas, a pessoa é quem o coloca dentro do organismo.

24.-

As mascotes contagiam o vírus?

Este vírus não, provavelmente contagiem outro tipo de vírus.

25.-

Se vou ao velório de alguém que morreu desse vírus posso me contagiar?

Não.

26.-

Qual é o risco das mulheres grávidas com este vírus?

As mulheres grávidas têm o mesmo risco mas por dois, podem tomar os antivirais mas em caso de contágio e com estrito controlo médico.

27.-

O feto pode ter lesões se uma mulher grávida se contagia com este vírus?

Não sabemos que estragos possa fazer no processo, já que é um vírus novo.

28.-

Posso tomar ácido acetilsalicílico (aspirina)?

Não é recomendável, pode ocasionar outras doenças, a menos que você tenha prescrição por problemas coronários, nesse caso siga tomando.

29.-

Serve para algo tomar antivirais antes dos sintomas?

Não serve para nada.

30.-

As pessoas com SIDA, diabetes, cancro, etc., podem ter maiores complicações que uma pessoa sadia se contagiam com o vírus?

SIM.

31.-

Uma gripe convencional forte pode se converter em influenza?

NÃO.

32.-

O que mata o vírus?

O sol, mais de 5 dias no meio ambiente, o sabão, os antivirais, álcool em gel.

33.-

O que fazem nos hospitais para evitar contágios a outros doentes que não têm o vírus?

O isolamento.

34.-

O álcool em gel é efectivo?

SIM, muito efectivo.

35.-

Se estou vacinado contra a influenza estacional sou inócuo a este vírus?

Não serve para nada, ainda não existe vacina para este vírus.

36.-

Este vírus está sob controlo?

Não totalmente, mas estão tomando medidas agressivas de contenção.

37.-

O que significa passar de alerta 4 a alerta 5?

A fase 4 não faz as coisas diferentes da fase 5, significa que o vírus se propagou de Pessoa a Pessoa em mais de 2 países; e fase 6 é que se propagou em mais de 3 países.

38.-

Aquele que se infectou deste vírus e se curou fica imune?

SIM.

39.-

As crianças com tosse e gripe têm influenza?

É pouco provável, pois as crianças são pouco afectadas.

40.-

Medidas que as pessoas que trabalham devam tomar?

Lavar-se as mãos muitas vezes ao dia.

41.-

Posso me contagiar ao ar livre?

Se há pessoas infectadas e que tussam e/ou espirrem perto pode acontecer, mas a via aérea é um meio de pouco contágio.

42.-

Pode-se comer carne de porco?

SIM pode e não há nenhum risco de contágio.

43.-

Qual é o factor determinante para saber que o vírus já está controlado?

Ainda que se controle a epidemia agora, no inverno boreal (hemisfério norte) pode voltar e ainda não haverá uma vacina.

POR FAVOR REENVIAR AOS VOSSOS CONTACTOS