segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Cancro de pulmão está a tornar-se o mais mortal para as mulheres

Cancro de pulmão está a tornar-se o mais mortal para as mulheres

Um estudo divulgado nesta quarta-feira avança com previsões sobre as mortes por cancro na Europa. Em 2015 o cancro do pulmão deverá ultrapassar o da mama e será a primeira causa de morte por cancro nas mulheres.

 
Aumento de cancro de pulmão nas mulheres é o efeito de uma mudança social que ocorreu há décadas Sara Matos (arquivo) 
 
Ao todo, vão morrer 1.314.236 pessoas de cancro nos 27 países da União Europeia durante o ano de 2013, prevê um artigo publicado nesta quarta-feira na revista Annals of Oncology. São mais 32.542 pessoas do que as que morreram em 2009 devido ao cancro. Ainda assim, é um saldo positivo, em termos percentuais morrerão menos 6% de homens e menos 4% de mulheres, de acordo com o estudo. O aumento do número efectivo deve-se a uma população europeia mais envelhecida entre as duas datas.
Mas há más notícias dentro das boas novas. A percentagem de mortes por cancro do pulmão está a crescer nas mulheres e prevê-se que seja a primeira causa de morte por cancro na população feminina em 2015, ultrapassando o cancro da mama, tal como já é nos homens.
“Se estas tendências opostas dos rácios [de mortes] de cancro do pulmão e da mama continuarem, então em 2015 o cancro do pulmão será o mais mortal na Europa”, defende Carlo La Vecchia, co-autor do estudo e responsável pelo departamento de Epidemiologia no Instituto Mario Negri em Milão, Itália.
Nos 27 países da UE , em 2013, 14 em cada 100 mil mulheres vão morrer de cancro do pulmão, segundo o estudo, o que equivale a 82.640 mortes, um aumento de 7% face a 2009. O cancro da mama, que por enquanto é mais mortal, vai ser este ano a causa de morte de 14,6 mulheres em cada 100 mil, números brutos são 88.886 mortes. Mas representa uma redução de 7% desde 2009.
No Reino Unido e na Polónia, o cancro do pulmão já se tornou no mais letal. Mata respectivamente 21,2 e 17,5 mulheres em cada 100 mil. “O previsto aumento de cancro de pulmão nas mulheres no Reino Unido pode reflectir a prevalência de jovens mulheres que começaram a fumar nos finais da década de 1960 e na década de 1970, possivelmente devido à mudança de atitudes socioculturais”, diz Carlo La Vecchia.
“No entanto, há hoje menos mulheres jovens a fumar no Reino Unido e em outros países da Europa e, por isso, as mortes por cancro do pulmão deverão começar a diminuir e a nivelar pelas 15 em 100 mil depois de 2020”, acrescenta.
O grande problema do cancro do pulmão é ser muito mais letal quando aparece do que, por exemplo, o cancro da mama, diz-nos por seu lado Helena Gervásio, médica presidente do Colégio da Especialidade de Oncologia Médica da Ordem dos Médicos que trabalha nos Serviços de Oncologia Médica de Coimbra do Instituto Português de Oncologia.
O artigo fez uma previsão probabilística do número de mortes por cancro em 2013 na UE baseado em dados da Organização Mundial de Saúde dos 27 países e utilizando ainda os dados mais recentes dos países mais populosos: França, Alemanha, Itália, Polónia, Espanha e Reino Unido.
“São dados muito importantes para sabermos se estamos no caminho certo [do combate ao cancro]”, explica Helena Gervásio. “O estudo serve para fazermos interpretações sobre a qualidade do tratamento e prevenção dos doentes oncológicos.”
Segundo o artigo, em 2013, irão morrer de cancro 737.747 homens e 576.489 mulheres. Nos homens, o cancro do pulmão é responsável por um quarto das mortes: 37,2 em 100 mil homens. Apesar de a proporção ser muito maior do que nas mulheres, no caso dos homens este cancro está a decrescer. Desde 2009 que já diminuiu a mortalidade em 6%.
A tendência de aumento na mortalidade do cancro do pulmão para as mulheres também se observa em Portugal? “Sim”, responde-nos Helena Gervásio. “É uma tendência mundial que se vem a observar há uns anos. É o reflexo dos hábitos adquiridos há décadas.”
O outro cancro que está em leve crescimento a nível de mortalidade é do pâncreas, neste caso tanto nas mulheres como nos homens (respectivamente 5,5 e 8 mortes em cada 100 mil mulheres/homens para 2013). “Para o cancro do pâncreas os factores de risco [como a alimentação] aumentaram e a melhoria da qualidade da nossa medicina permite-nos também diagnósticos mais precisos”, diz Helena Gervásio.
O estudo prevê ainda que para os outros tipos de cancro como o do estômago, dos intestinos, da próstata ou do útero, a mortalidade vai diminuir em 2013. Helena Gervásio defende que a vacinação contra vírus que provocam cancro e a opção de um estilo de vida saudável são as melhores formas de evitar a doença. Para a médica, estes resultados mostram que “estamos a ter um maior controlo da doença, estamos a dar uma maior qualidade de vida e sobrevivência”.
 
 
Fonte: Publico.pt 

América Latina, pesquisadores brasileiros conseguem rastrear o câncer de pulmão ainda na fase inicial

Edição do dia 29/10/2013
29/10/2013 13h05 - Atualizado em 29/10/2013 13h48

Pesquisadores conseguem rastrear o câncer de pulmão ainda na fase inicial

Tomografia de baixa dosagem está sendo testado em pacientes do SUS.
Detectar o câncer logo no inicio é o que vai determinar as chances de cura.



Pela primeira na América Latina, pesquisadores brasileiros conseguem rastrear o câncer de pulmão ainda na fase inicial. O exame é uma tomografia de baixa dosagem e está sendo testado em pacientes do Sistema Único de Saúde, em um hospital em São Paulo.
A descoberta veio depois de um exame rápido, indolor e que dispensa injeção. Foi esse o procedimento que salvou a vida do consultor de vendas Rubens Redondo.
O nódulo era pequeno, foi diagnosticado em setembro e retirado um mês depois. Ele lembra o que o médico disse antes do exame. “Ele falou para mim o seguinte: ‘o senhor entrou doente e vai sair curado’. Eu fiquei muito feliz com as palavras dele e fui confiante para a cirurgia. Hoje estou aqui muito feliz, esperando ajudar outras pessoas”.
Rubens é um dos 300 pacientes que participam de uma pesquisa inédita no Brasil. Os pacientes têm entre 55 e 74 anos, fumam ou fumaram pelo menos um maço por dia. Eles são considerados de alto risco.
Detectar o câncer logo no inicio é o que vai determinar a cura. Normalmente o câncer de pulmão só é descoberto quando o paciente já apresenta sintomas como tosse com sangue, dor, perda rápida de peso.
saiba mais
“A chance de cura na doença inicial é superior a 80%, 90%. Se o câncer é encontrado na fase avançada, tratamento, reduzida, menor que 30%, 20%. Câncer avançado com metástase e disseminado a chance progressivamente menor”, explica Ricardo Sales dos Santos, médico e coordenador da pesquisa.
O exame é feito em uma máquina de tomografia normal. A diferença é a intensidade de radiação, que é de quatro a sete vezes menor que a convencional. Isso permite que o paciente faça quantos exames forem necessários com segurança.
A pesquisa quer provar aqui no Brasil o que já foi confirmado nos Estados Unidos, que uso de topografia de baixa dosagem é muito eficiente para detectar o câncer de pulmão na fase inicial. No futuro, esse tipo de exame pode ser comum, assim como a mamografia é para detectar o câncer de mama logo no início.
“Nós estamos aplicando esses protocolos, que já existem em outros países, na nossa população e, funcionando da mesma forma, essa informação será passada ao Ministério da Saúde. Essa tomografia dever ser avaliada e a conduta deve ser tomada”, diz o pesquisador.

Rastreamento Câncer de Pulmão

Estudo inédito na América Latina rastreará câncer de pulmão de forma precoce

O Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein iniciou um estudo inédito na América Latina com pacientes fumantes para a detecção precoce do câncer d​e pulmão a partir da realização da Tomografia Computadorizada de Baixa Dosagem (TCBD), exame que pode ser repetido mais frequentemente em razão da menor dose de radiação.
“Esta pesquisa é importante para pacientes fumantes, pois abre a possibilidade de realizar o exame em pouco espaço de tempo, o que ajuda muito no diagnóstico precoce da doença”, diz Dr. Claudio Luiz Lottenberg, Presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.
Com este exame também é possível detectar outras doenças decorrentes do tabagismo antes de sua manifestação. Toda a avaliação dos exames é feita por uma equipe multidisciplinar composta pela radiologia, pneumologia e cirurgia torácica.
“A presença destes profissionais é fundamental no momento do diagnóstico e avaliação das possíveis anormalidades dos resultados que podem representar tanto falso-positivos quanto falso-negativos”, explica Dr. Ricardo Sales dos Santos, cirurgião torácico e coordenador da pesquisa, que conta ainda com o Dr. Marcelo Funari, Dr. Rodrigo Caruso e Dr. Fernando Kay, radiologistas do Hospital Albert Einstein; além de pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
O exame é indicado para pacientes fumantes ou ex-fumantes que cessaram o tabagismo há menos de 15 anos, com idade entre 55 e 74 anos, e sem sintomas significativos.
Em parceria com o Ministério da Saúde e UNIFESP, o Hospital Albert Einstein disponibiliza 1000 vagas para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
A inscrição deve ser feita através do formulário abaixo ​
Link : Rastreamento Cancro do Pulmão - Brasil


Fonte : Jornal Hoje - Brasil

domingo, 19 de janeiro de 2014

Os sintomas do mesotelioma - Cancro no pulmão

Os sintomas do mesotelioma

Sintomas de mesotelioma pode não aparecer até 2-50 anos após a exposição ao amianto. Falta de ar, tosse, dor no peito e devido a uma acumulação de líquido no espaço pleural são muitas vezes sintomas de mesotelioma pleural.
Os sintomas do mesotelioma peritoneal incluem perda de peso e caquexia, inchaço e dor abdominal devido a ascite (acúmulo de líquido na cavidade abdominal). Outros sintomas do mesotelioma peritoneal podem incluir obstrução intestinal, anormalidades de coagulação sanguínea, anemia e febre. Se o câncer se espalhou além do mesothelium para outras partes do corpo, os sintomas podem incluir dor, dificuldade para engolir, ou inchaço da face ou pescoço.
Estes sintomas podem ser causados ​​por mesotelioma ou por outros, as condições menos graves.
Mesotelioma, que afeta a pleura pode causar estes sinais e sintomas:
  • Dor na parede torácica
  • Derrame pleural, ou fluido que envolve o pulmão
  • Falta de ar
  • Fadiga ou anemia
  • Rouquidão, chiado, tosse ou
  • Sangue na expectoração (líquido) cuspiu (hemoptise)
Em casos graves, a pessoa pode ter muitas massas tumorais. A pessoa pode desenvolver um pneumotórax ou colapso do pulmão. A doença pode metástase, ou disseminação, para outras partes do corpo.
Os tumores que acometem a cavidade abdominal, muitas vezes não causam sintomas até que estejam numa fase tardia. Os sintomas incluem:
  • Dor abdominal
  • Ascite, ou um acúmulo anormal de líquido no abdômen
  • Uma massa no abdome
  • Problemas com função intestinal
  • Perda de peso
Em casos graves da doença, os seguintes sinais e sintomas podem estar presentes:
  • Coágulos sanguíneos nas veias, o que pode causar tromboflebite
  • Coagulação intravascular disseminada, uma doença causando sangramento grave em muitos órgãos do corpo
  • Icterícia ou amarelamento dos olhos e da pele
  • Baixo nível de açúcar no sangue
  • Derrame pleural
  • Embolia pulmonar, ou coágulos de sangue nas artérias dos pulmões
  • Ascite grave
A mesotelioma não costuma se espalhar para o osso, cérebro ou glândulas supra-renais. Tumores pleurais são normalmente encontrados apenas em um lado dos pulmões.
Encenação de mesotelioma é baseado na recomendação do Grupo Internacional de Interesse mesotelioma. Classificação TNM do tumor primário, envolvimento de linfonodos e metástases à distância é realizado. O mesotelioma é encenado Ia-IV (um-A a quatro) com base no status TNM.


 Informação retirada do site : http://www.news-medical.net/health/Mesothelioma-Symptoms-%28Portuguese%29.aspx
Cuidado: Tosse seca o tempo todo, mesmo antes do diagnóstico, pode ser um sintoma.
Consulte o seu médico antes que seja tarde demais para um tratamento .