quinta-feira, 11 de junho de 2009

Cancro na pleura (tumores na pleura, denominados mesoteliomas

Este é o tipo de cancro que os médicos dizem que o meu pai tem. Encontrei a informação. Acho que toda a gente deve ler para tambem poder prevenir.

A asbestose é uma formação extensa de tecido cicatricial nos pulmões causada pela aspiração do pó de amianto.
O amianto é composto por silicato de mineral fibroso de composição química diversa. Quando se inala, as fibras de amianto fixam-se profundamente nos pulmões, causando cicatrizes. A inalação de amianto pode também produzir o espessamento dos dois folhetos da membrana que reveste os pulmões (a pleura).
As pessoas que trabalham com o amianto correm o risco de sofrer doenças pulmonares. Os operários que trabalham na demolição de construções com isolamento de amianto também correm risco, embora menor. Quanto mais tempo um indivíduo estiver exposto às fibras de amianto, maior é o risco de contrair uma doença relacionada com o amianto.

Sintomas
Os sintomas da asbestose aparecem gradualmente só depois da formação de muitas cicatrizes e quando os pulmões perdem a sua elasticidade. Os primeiros sintomas são a dispneia ligeira e a diminuição da capacidade para o exercício.
Os grandes fumadores que sofrem de bronquite crónica juntamente com asbestose podem tossir e ter uma respiração sibilante. A respiração torna-se, gradualmente, mais difícil. Cerca de 15 % das pessoas com asbestose têm dispneia e insuficiência respiratória.
Por vezes a inalação de fibras de amianto pode fazer com que se acumule líquido no espaço que se encontra entre as camadas pleurais (cavidade pleural). Em raras ocasiões, o amianto causa tumores na pleura, denominados mesoteliomas, ou em membranas do abdómen, chamados mesoteliomas peritoneais.
Os mesoteliomas causados pelo amianto são um tipo de cancro que não se consegue curar. Geralmente, aparecem depois da exposição à crocidolite, um dos quatro tipos de amianto. A amosite, outro tipo, também produz mesoteliomas. O crisótilo, provavelmente, não produz mesoteliomas, mas, às vezes, está contaminado com tremolite, e esta causa-os. Os mesoteliomas desenvolvem-se, de modo geral, ao fim de 30 ou 40 anos de exposição ao amianto.
O cancro do pulmão está relacionado, em parte, com o grau de exposição às fibras de amianto; no entanto, entre as pessoas que sofrem de asbestose, o cancro do pulmão desenvolve-se quase exclusivamente naquelas que também fumam cigarros, em especial nas que fumam mais de um maço por dia.

Diagnóstico
Nas pessoas com antecedentes de exposição ao amianto, o médico pode, às vezes, diagnosticar asbestose com uma radiografia ao tórax que mostre as alterações características. De modo geral, a função pulmonar da pessoa é anormal e, ao auscultar o pulmão, podem ouvir-se sons anormais, as chamadas crepitações.
Para determinar se um tumor pleural é canceroso, o médico pratica uma biopsia (extracção de uma pequena porção de pleura para ser examinada ao microscópio). Pode-se também extrair e analisar o líquido que rodeia os pulmões (um procedimento denominado toracentese); no entanto, este procedimento não é habitualmente tão rigoroso como a biopsia.

Prevenção e Tratamento
As doenças causadas pela inalação de amianto podem prevenir-se diminuindo ao máximo o pó e as fibras de amianto no local de trabalho.
Dado que o controlo do pó melhorou nas indústrias que utilizam o amianto, actualmente é menor o número de pessoas que sofrem de asbestose, mas os mesoteliomas continuam a aparecer em indivíduos que estiveram expostos até há 40 anos. O amianto deveria ser extraído por trabalhadores especializados em técnicas de extracção. Os fumadores que estiveram em contacto com o amianto podem reduzir o risco de cancro deixando de fumar.
A maioria dos tratamentos para a asbestose alivia os sintomas; por exemplo, a administração de oxigénio alivia a dispneia. Drenar o líquido à volta dos pulmões pode também facilitar a respiração.
Há casos em que o transplante do pulmão deu resultados muito positivos na asbestose. Os mesoteliomas são invariavelmente mortais; a quimioterapia não é eficaz e a extirpação cirúrgica do tumor não cura o cancro.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

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Vacina para cancro do colo do útero


Intervenção do Ministro da Saúde na apresentação do relatório da vacina contra o cancro do colo do útero - 10.12.2007.



É com grande prazer que, no passado dia 6 de Novembro, o Primeiro-Ministro, José Sócrates, anunciou que o orçamento de 2008 contemplará, para além de outros importantes programas, um novo programa para o Serviço Nacional de Saúde. Diz respeito à vacina contra o cancro do colo do útero. Decorrido um mês desde a apresentação do programa, estamos em condições de garantir que, a partir de Setembro do próximo ano, a vacina será integrada no Serviço Nacional de Saúde, assegurando que o acesso de todas as jovens à vacina contra o cancro do colo do útero não dependerá das condições económicas das respectivas famílias.

Hoje apresentamos a proposta preparada pela Direcção-Geral da Saúde e pela Comissão Técnica de Vacinação acerca da Estratégia que deverá ser aplicada à vacina contra o Vírus do Papiloma Humano (VPH). O Governo, pelo Ministério da Saúde, mais uma vez coloca-se na frente de luta contra os problemas e as assimetrias sociais que, infelizmente, ainda persistem no nosso país, agindo em prol da saúde pública, principalmente da população que vive em condições mais desfavorecidas, garantindo igualdade de oportunidade para todas as jovens portuguesas.

Quero agradecer à Comissão Técnica de Vacinação o excelente relatório que apresentou ao Governo e que nos permite tomar opções bem informadas e documentadas.

Esta vacina visa prevenir o cancro do colo do útero e outras doenças provocadas pelo VPH. O cancro do colo do útero continua a ser a segunda causa mais comum de cancro (depois do cancro da mama) entre as mulheres jovens (15-44 anos) na Europa. Portugal regista a maior incidência da doença entre os restantes países da União Europeia: cerca de 17 casos por cada 100 mil habitantes, com 900 novos casos por ano. Todos os anos morrem mais de 300 mulheres em Portugal com este tipo de cancro.

As infecções por VPH são muito comuns, estimando-se que mais de 70% das pessoas com uma vida sexual activa contraiam pelo menos uma infecção deste tipo. A esmagadora maioria das infecções é controlada pelo nosso sistema imunitário e quase inofensiva, mas cerca de 20% tornam-se crónicas e podem originar cancro, sobretudo se associadas a outros factores, como os genéticos ou adquiridos, como o tabagismo.

Como se trata de uma doença silenciosa, o rastreio deste tipo de cancro é fundamental, uma vez que, quando detectado no início, o tratamento pode ter uma taxa de sucesso de 100%. Temos de apelar ao rastreio, à prevenção, para que o despiste da doença seja rápido, permitindo actuar com eficácia no sentido da cura. A tendência poderá ser invertida com a vacina contra o VPH, mas não podemos baixar os braços na prevenção secundária, na fase adulta da mulher, através do exame citológico do colo do útero.

A opção pela inclusão da vacina no Programa Nacional de Vacinação e pela prevenção primária surge com a descoberta de duas vacinas, uma contra os subtipos de VPH 6 e 11 e outra contra os 16 e 18. Os estudos realizados demonstram serem 100% eficazes na prevenção de lesões pré-cancerígenas e adenocarcinomas não invasivos do colo do útero.

A estratégia proposta pela Comissão Técnica de Vacinação foi agora apresentada: (1) administrar a vacina a raparigas com 13 anos de idade, com início em 2008, para a coorte nascida em 1995; (2) realizar uma campanha de repescagem, entre 2009 e 2011, com vacinação da coorte de raparigas que completam os 17 anos no ano da campanha (coortes nascidas em 1992, 1993 e 1994); (3) a partir de 2012, passar a vacinar apenas uma coorte por ano.

A vantagem desta estratégia mista e mais abrangente resulta da vacinação, num curto espaço de tempo, das coortes que apresentam maior risco de infecção por VPH e que mais beneficiam com a vacinação. A opção de inserir a vacina no Programa Nacional de Vacinação, ao invés da comparticipação das vacinas disponíveis no mercado, prende-se com o facto de os jovens iniciarem a vida sexual cada vez mais cedo e a doença atingir mais mulheres entre os 25 e os 44 anos.

Permanece a questão do apoio às jovens fora da faixa etária cuja protecção agora se inicia e ainda antes do início da sua vida sexual. É uma matéria que está a ser estudada em todas as suas implicações. Oportunamente daremos conta de propostas para estes grupos.

Os benefícios de introduzir esta vacina no sistema de vacinação nacional irão incidir sobre as mulheres e as suas famílias durante várias gerações. Mas apesar das promessas trazidas pela vacinação, não há dúvidas de que esta deve ser acompanhada pela melhoria dos rastreios, sobretudo à mulher adulta, uma área onde há ainda muito a fazer. A prevenção é sempre melhor do que a cura e esta vacina vai evitar que muitas mulheres apanhem o vírus do Papiloma Humano, podendo vir a salvar muitas vidas daqui a alguns anos.

Apresentação do Relatório sobre a Vacina contra o Colo do Útero, Maternidade Dr. Alfredo da Costa, Lisboa - 10 de Dezembro de 2007

O Ministro da Saúde
António Correia de Campos


Texto Tirado de: Portal da saúde

Vacina para cancro do colo do útero

Vacina para cancro do colo do útero: parecer positivo

A primeira vacina para a prevenção do cancro do colo do útero e outras doenças causadas pelo Papilomavirus humano recebe opinião positiva da Agência Europeia do MedicamentoLisboa, 1 de Agosto de 2006 – Apenas sete meses após ter sido submetido o pedido de autorização de comercialização, a vacina quadrivalente contra o papilomavírus humano da Sanofi Pasteur MSD ultrapassou o principal passo para obtenção da autorização de comercialização na União Europeia.
Se esta autorização for atribuída, esta vacina quadrivalente estará em breve disponível no mercado para proteger as mulheres contra o cancro do colo do útero e outras condições provocadas pelo papilomavírus humano tipos 6, 11, 16 e 18, que podem surgir antes do cancro do colo do útero e que vão para além deste.
Actualmente, milhares de mulheres morrem por ano na Europa com cancro do colo do útero, e a centenas de milhares são diagnosticadas lesões cervicais, vulvares e vaginais que podem evoluir para cancro.
A vacina quadrivalente da Sanofi Pasteur MSD, papilomavírus humano (tipos 6, 11, 16 e 18) (recombinante, adsorvida), recebeu opinião positiva do Committee for Medicinal Products for Human Use (CMPHU*).
A Comissão Europeia pode agora, dentro de algumas semanas, emitir uma autorização de introdução no mercado.
Se essa autorização for concedida, a vacina quadrivalente será a primeira vacina na Europa contra o papilomavirus humano.
Esta vacina quadrivalente estará indicada para a prevenção do cancro do colo do útero, displasia cervical de alto grau (CIN**2/3), lesões displásicas da vulva de alto grau (VIN***2/3) e ainda na prevenção das verrugas genitais externas (condiloma acuminado) causadas pelo papilomavírus humano do tipo 6, 11, 16 e 18.
Esta vacina quadrivalente está indicada para a imunização de crianças e adolescentes entre os 9 e os 15 anos de idade e jovens mulheres com idades compreendidas entre os 16 e os 26 anos de idade.
“Esta opinião positiva é extremamente importante, uma vez que deixa mais perto o dia em que as mulheres europeias terão acesso à única vacina quadrivalente contra o papilomavirus humano, que previne o cancro do colo do útero e outras doenças causadas por este vírus.”
“Estamos hoje na eminência de introduzir um marco revolucionário na luta contra o cancro através da vacinação” refere Mike Watson, Director Executivo Clínico & Epidemiologia para a Europa, da Sanofi Pasteur MSD.

"Laboratório num chip" para detectar cancro oral

"Laboratório num chip" para detectar cancro oral

Cancros orais são difíceis de detectar em fases iniciais porque não causam dor e assemelham-se a problemas dentários. Quando são detectados, usando equipamento sofisticado em hospitais, normalmente é tarde demais. Por este motivo, a Universidade do Texas, está a desenvolver um novo dispositivo chamado "Laboratório num Chip", ou "Lab on a Chip". Este dispositivo usa a tecnologia de biomarcadores para marcar células cancerígenas que são detectadas com recurso a sensores de proteínas, DNA e RNA.
O chip é uma base acrílica com 22x30x8.6 mm, com uma entrada e uma saída de 1mm de diâmetro. A amostra proveniente da cavidade oral do paciente é introduzida na entrada do chip e depois filtrada e tratada com o biomarcador. Por fim, todos os biomarcadores que não estão ligados a uma célula são removidos e o chip é analisado para determinar o número de biomarcadores que restaram, agarrados a células cancerígenas. A leitura é feita usando um microscópio florescente. Esta leitura demora menos de 10 minutos.
Laboratório num Chip" é uma tecnologia promissora, que tem como objectivo analizar sangue e amostras de tecido. Além deste chip existem outros como o "Nanocitómetro" que pode ajudar a detectar pacientes com alto risco para desenvolver metástase, e o "Laboratório de Sangue num Chip" desenvolvido para a NASA.

Bibliografia

"Laboratório num chip" para detectar cancro oral por Asaf Peer 2008

Vinho tinto...?

Vinho tinto pode ajudar a diminuir risco de cancro do pulmão

Dr. Chun Chao e colegas, da Kaiser Permanente da Califórnia do Sul, em Pasadena, descobriram que as pessoas que sempre fumaram e que bebem, pelo menos, um copo de vinho tinto por dia tinham 60 por cento menos probabilidade de desenvolver cancro do pulmão do que os fumadores que não bebem álcool.
Contudo, o vinho branco não reduziu o risco, sugerindo que podem ser os componentes do vinho tinto, como o resveratrol e flavonóides, os elementos protectores, mais do que o estilo de vida saudável associado ao consumo de vinho.
Diversos estudos, que analisaram a relação entre o cancro do pulmão e o consumo de álcool, têm revelado resultados variados, segundo os investigadores.
No estudo actual, publicado na edição de Outubro da "Cancer Epidemiology, Biomarkers and Prevention", os investigadores analisaram 84.170 homens entre os 45 e 69 anos. No período entre 2000 e 2006, 210 desenvolveram cancro do pulmão.
Após registarem a influência da idade, educação, rendimentos, exposição ao fumo em segunda-mão, peso corporal e outros factores relevantes, os investigadores descobriram que o risco de cancro do pulmão diminuiu gradualmente com a ingestão de vinho tinto, com um decréscimo de 2 por cento observado por cada copo adicional por mês.
Para os homens que eram fumadores crónicos a redução do risco foi maior, com 4 por cento menos de probabilidade de desenvolver cancro do pulmão por cada copo de vinho tinto consumido por mês.
A investigação demonstrou que as pessoas que bebem vinho poderão ter estilos de vida mais saudáveis, e tendem a ter uma maior instrução e rendimentos mais elevados do que aqueles que não consomem vinho.
Contudo, o facto de só se ter observado uma redução do risco com o vinho tinto, e não com o branco, sugere que os compostos que estão presentes em maiores concentrações no vinho tinto, mas não no branco, cerveja ou licores, podem ser protectores contra o cancro do pulmão.

Bibliografia

Vinho tinto pode ajudar a diminuir risco de cancro do pulmão por Chun Chao e colegas

Um cafézinho?

Um cafézinho? Café pode evitar risco de cancro no fígado...

Beber mais de uma chávena de café por dia reduz o risco de cancro no fígado, divulgou um estudo da Universidade Japonesa da Tohoku.
A conclusão não especifica qual a substância que ajuda a prevenir o cancro, mas refere investigações com animais em que o ácido clorogénico, presente nos grãos de café, reduziu os riscos de cancro.
A pesquisa, dirigida por Ichiro Tsuji, especialista em saúde pública, reuniu informação baseada nos hábitos em cerca de 61 mil pessoas com mais de quarenta anos.
Segundo fontes da indústria, o consumo de café per capita no Japão é de 3,1 quilogramas, atrás da Finlândia (11 quilogramas) e da média dos outros países europeus (5,4 quilogramas) assim como dos Estados Unidos( 4,2 quilogramas).
Vai um cafézinho?

Depressão no paciente com cancro


Depressão
no paciente com cancro

A depressão costuma atingir 15 a 25% dos pacientes com cancro.


As pessoas e os familiares que encaram um diagnóstico de cancro experimentarão uma variedade de emoções,
stress e aborrecimentos. O medo da morte, a interrupção dos planos de vida, perda da auto-estima e mudanças da imagem corporal, mudanças no estilo social e financeiro são questões bastante fortes para justificarem desânimo e tristeza.
O limite a partir de qual se deve usar anti depressivos não é claro, dependerá da experiência de cada psiquiatra. A princípio sempre que o paciente apresente um conjunto de sintomas depressivos semelhante ao conjunto de sintomas que os pacientes deprimidos sem cancro apresentam, deverá ser o ponto a partir do qual se deve entrar com medicações.
Existem alguns mitos sobre o cancro e as pessoas que padecem dele, tais como "os portadores de cancro são deprimidos".
A depressão em quem tem cancro é normal, o tratamento da depressão no paciente com cancro é ineficaz. A tristeza e o pesar são
sentimentos normais para uma pessoa que teve conhecimento da doença.
Questões como a resposta ao tratamento, o tempo de vida e o índice de cura entre pacientes com cancro com ou sem depressão estão sendo mais focadas do que a investigação das melhores técnicas para tratamento da depressão.
Normalmente a pessoa que fica sabendo que está com cancro torna-se durante um curto espaço de tempo descrente, desesperada ou nega a doença. Esta é uma resposta normal no espectro de emoções dessa fase, o que não significa que sejam emoções insuperáveis. No decorrer do tempo o humor depressivo toma o lugar das emoções iniciais. Agora o paciente pode ter dificuldade para dormir e perda de apetite. Nessa fase o paciente fica ansioso, não consegue parar de pensar no seu novo problema e teme pelo futuro.
As estatísticas mostram que aproximadamente metade das pessoas conseguirá se adaptar a essa situação tão adversa. Com isso estas pessoas aceitam o tratamento e o novo estilo de vida imposto não fica tão pesado.
in http://www.psicosite.com.br/tra/hum/depressao.htm

Nós e o cancro...

A minha família deparou-se com o cancro.
Noticia inesperada, noticia fora da realidade, sem se esperar, nem prever.
A palavra cancro não é pronunciada, ou se diz can... e não se acaba ou não se diz.
É difícil pensar no futuro.
É difícil preve-lo.
Nunca se sabe o que esperar.
Todos os dias ouvimos histórias de como as pessoas estão doentes, lamentamos mas não as compreendemos o que lhes vai na alma.
Um sufoco no peito, uma dor, um medo, uma angustia.
Desespero de sobreviver.
Todos os dias mais um dia, mais uma luta.
Todos os dias com medo, o cansaço duma luta que parece interminável....
Pensamos sempre naquilo que fizemos de mal e que deveríamos te-lo feito bem.
Os tratamentos são dolorosos, só quem passa por eles é que pode dize-lo, são difíceis.
O pior e quando se fica no hospital... A espera dos familiares, numa cama de hospital...
Enfim.... parece interminável....

Subsidio por doença

Subsidio por doença

Link
Regulamento de Aplicação da lei de Segurança Social