quinta-feira, 14 de maio de 2009

Carcinoma basocelular

Carcinoma basocelular


O carcinoma basocelular é um cancro que se origina na camada mais profunda da epiderme.

O carcinoma basocelular costuma desenvolver-se em superfícies da pele que estão expostas à radiação solar. Os tumores começam como formações muito pequenas, brilhantes, duras e salientes que aparecem sobre a pele (nódulos) e que aumentam de volume lentamente, às vezes tão lentamente que podem passar despercebidos. No entanto, a velocidade de crescimento varia muito de um tumor para outro e alguns chegam a crescer aproximadamente 1 cm por ano. O carcinoma basocelular pode ulcerar-se ou formar crostas no centro. Por vezes, crescem achatados e assemelham-se ligeiramente a cicatrizes. O bordo do cancro pode adquirir um aspecto branco-pérola. Por outro lado, o cancro pode sangrar, formar crostas e sarar, levando o doente a pensar que se trata de uma úlcera em vez de um cancro. Na realidade, esta alteração entre a hemorragia e a cicatrização é, muitas vezes, um sinal significativo de carcinoma basocelular ou de carcinoma de células escamosas.

Em vez de se espalhar (formar metástases) por outras zonas do corpo, os carcinomas basocelulares costumam invadir e destruir os tecidos circundantes. Quando os carcinomas basocelulares crescem perto de um olho, da boca, de um osso ou do cérebro, as consequências da invasão podem tornar-se graves. No entanto, na maioria das pessoas limitam-se a crescer lentamente dentro da pele. De qualquer maneira, extirpar os carcinomas precocemente pode evitar que se propague o dano às estruturas subjacentes.

Diagnóstico e tratamento

O médico costuma ser capaz de reconhecer um carcinoma basocelular observando simplesmente o seu aspecto. Mas a biopsia (extracção de uma amostra de tecido e posterior exame ao microscópio) é o procedimento básico para confirmar o diagnóstico.

Na consulta, o médico pode eliminar o cancro todo raspando-o e queimando-o com uma agulha eléctrica (raspagem e electrocoagulação) ou então cortando-o. Antes de pôr em prática estes procedimentos, o médico deve anestesiar a zona que se tem de tratar. Em situações muito raras usa-se a radioterapia. Para os tumores recorrentes e os carcinomas basocelulares semelhantes a cicatrizes pode ser necessário recorrer à cirurgia controlada ao microscópio (cirurgia de Moh).

Os cremes que se utilizam para tratar o cancro, como o fluorouracilo, não se consideram uma terapia apropriada porque por vezes permitem que o cancro se propague sob a superfície sã da pele.

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