sábado, 4 de julho de 2009

Lêucemia Infantil.

Medicina cubana utiliza arsênico para curar Lêucemia Infantil.



Havana - Cuba mostrou à comunidade científica internacional bons resultados no tratamento da leucemia com arsênico --substância conhecida como veneno-- principalmente no tratamento de crianças, disseram neste sábado médicos locais.

"Já tratamos, de 2007 a 2008, dez crianças, de entre 7 e 17 anos e nove delas estão totalmente curadas de sua doença, pois seus hemogramas e mielogramas estão normais atualmente", disse o doutor Sergio Machín, do Instituto de Hematologia e Imunologia de Havana.

Machín e seus colegas, ressalta o jornal Juventud Rebelde, apresentaram a experiência nos congressos de Hematologia, Imunologia, Hemofilia, e Medicina transfusional e Regenerativa, que terminaram na sexta-feira em Cuba.

O arsênico "é inoculado no paciente em pequenas doses por via parenteral, em soros, todos os dias, durante um período aproximado de um mês ou um mês e meio", explicou o especialista.

Ele indicou que "as leucemias são a proliferação de células jovens ou imaturas, e o trióxido de arsénico é um indutor da maturação celular que as leva à normalidade".

"O trióxido de arsénico que utilizamos nesta doença maligna infantil é de produção nacional; um medicamento extremamente caro no exterior, mas ao alcance de nossa pátria gratuitamente para todos os pacientes", assegurou Machín.

Como se dá e como é feito o tratamento da Lêucemia atualmente?

A leucemia é uma forma de câncer que se caracteriza por uma produção elevada de leucócitos anormais (afetação dos glóbulos brancos do sangue), que provocam a diminuição progressiva de produção de células normais, e que dão lugar ao aparecimento de anemia, infecções e hemorragias.
Para se efetuar um diagnóstico , deve-se recorrer a exames especiais ao sangue e à medula óssea, complementando este processo com o recurso ao mielograma.
Averiguar o tipo de leucemia em causa assim como a extensão da doença, permite escolher o(s) tratamento(s) mais adequado(s), como o recurso à quimioterapia, radioterapia e ao transplante de medula óssea.

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