quinta-feira, 16 de julho de 2009

O cancro do clon e recto

O Cancro do CóLon e Recto

  1. O CANCRO DO CÓLON E RECTO - A doença da civilização - Faculdade de Medicina de Lisboa - Medicina Preventiva - Trabalho realizado por: Carolina Midões Correia n.º 5450 Fernando Azevedo n.º 5477 Francisco Sousa Santos n.º 5482 Vânia Caldeira n.º 5681 Regente: Prof. Doutor Armando Pereirinha Assistente: Dr. Mário Pereira – TP 9
  2. Sumário
    • - O que é o Cancro do Cólon e Recto (CCR)?
    • - Como se manifesta?
    • Factores de risco
    • A mortalidade causada pelo CCR
    • - A importância da prevenção
    • A realidade europeia e mundial
    • A realidade dos EUA
    • A realidade portuguesa
  3. ANATOMIA DO CÓLON E RECTO
    • Fazem parte do aparelho digestivo
    • Em conjunto formam o intestino grosso
    • Cólon – 1ª porção do intestino grosso (120 a 150 cm)
    • Recto – última parte (10 a 12 cm)
    • Funções do intestino grosso:
    • - Reabsorção de água e nutrientes provindos do quilo do intestino delgado
    • - Acumulação das substâncias a eliminar
    • - Formação das fezes e sua eliminação para o exterior
    • Local onde numerosas bactérias vivem em simbiose
    • Dissolvem os restos alimentícios não assimiláveis (ex.: fibras), reforçam o movimento intestinal e protegem o organismo contra bactérias patogénicas
    Cólon normal
  4. CANCRO DO CÓLON E RECTO
    • Resulta de um desenvolvimento anormal da parede interna do intestino grosso
    • Tumores benignos – pólipos
    • - Não invadem os tecidos circundantes nem metastizam, devendo ser removidos por colonoscopia
    • - Se não forem removidos podem-se converter em tumores malignos
    • Tumores malignos – cancro
    • - Podem-se espalhar a outras partes do corpo (principalmente fígado e pulmão), onde se formam novos tumores  metástases
    • - São encontradas nos gânglios linfáticos vizinhos
    • Maior incidência em países ocidentais: dieta rica em gordura e proteína animal e pobre em fibras
    • Existe tendência genética
    • Activação dos oncogenes “Kirsten-ras” em 50 % dos adenomas
    • Inactivação dos genes
    • supressores: p53
  5. MANIFESTAÇÕES E SINTOMAS
    • Alteração nos hábitos intestinais, com o aparecimento de diarreia ou de obstipação
    • Presença de sangue nas fezes
    • Sensação de que o intestino não esvazia completamente
    • Desconforto abdominal
    • Perda de peso inexplicada
    • Cansaço
  6. PRINCIPAIS FACTORES DE RISCO
    • Idade
    • História familiar de CCR
    • Pólipos colo-rectais
    • Factores genéticos:
    • - Polipose adenomatosa cólica familiar (PACF)
    • - Carcinoma do cólon hereditário não associado a polipose (CCHNP) ou Síndroma de Lynch
    • História pessoal de cancro
    • Doença de Crohn ou Colite Ulcerosa
    • Alimentação
    • Outros:
    • ● Excesso de peso e sedentarismo
    • ● Tabagismo
    • - Localização geográfica
  7. IDADE
    • A probabilidade de ter CCR
    • aumenta com a idade
    • Mais de 90% dos diagnósticos são efectuados em pessoas com mais de 50 anos
    • Idade média do diagnóstico: 65 anos
  8. FACTORES DE RISCO E INCIDÊNCIA Fonte: Cancer Statistics Review, 1973-1996, SEER, NCI ( http://www.ff.uc.pt/ ) - Sexo e Idade
  9. HISTÓRIA FAMILIAR DE CANCRO COLO-RECTAL
    • Os familiares próximos de uma pessoa com história de CCR têm maior probabilidade de desenvolver a doença, especialmente se o familiar teve a doença ainda jovem
    • Muitos familiares com história
    • de CCR: risco ainda maior
  10. PÓLIPOS COLO-RECTAIS
    • Os pólipos são saliências do
    • tecido da parede do cólon ou
    • do recto
    • A maioria é benigna, mas alguns podem
    • tornar-se cancerígenos (adenomas)
    • - Detectar e remover os pólipos,
    • pode reduzir o risco de CCR
  11. FACTORES DE RISCO Factores Genéticos e ambientais PÓLIPOS COLO-RECTAIS mucosa normal pequeno adenoma adenoma de risco adenoma cancerígeno carcinoma avançado
  12. CCHNP / HNPCC E PACF
      • CCHNP ( Carcinoma do cólon
      • hereditário não associado a polipose)
      • ■ Tipo de cancro hereditário mais comum
      • ■ Cerca de 2% de todos os casos de CCR
      • ■ 3 entre 4 pessoas, com alteração no gene HNPCC , desenvolvem CCR
      • - PACF ( Polipose adenomatosa cólica familiar)
      • ■ Alteração no gene APC
      • ■ Menos de 1% de todos os casos de CCR
      • ■ Pode ser recomendada cirurgia de remoção da
      • totalidade ou parte do cólon e do recto
      • - Os familiares de pessoas com HNPCC ou
      • PACF, podem fazer testes genéticos
  13. HISTÓRIA PESSOAL DE CANCRO
      • Uma pessoa que já teve CCR, pode voltar a desenvolvê-lo
      • Mulheres com história de cancro dos ovários, do útero (endométrio) ou da mama, apresentam risco aumentado de desenvolver CCR
  14. DOENÇA DE CROHN OU COLITE ULCEROSA
    • - Uma pessoa que teve, durante muitos anos, uma doença que provoca inflamação do cólon, como a colite ulcerosa ou doença de Crohn , tem risco aumentado de desenvolver CCR
  15. ALIMENTAÇÃO
    • - Alguns estudos sugerem que uma
    • dieta rica em gorduras, especialmente
    • gordura animal, e pobre em cálcio,
    • folatos e fibras, pode aumentar o risco de CCR
    • - O consumo excessivo de alimentos fumados e picantes também parece aumentar a probabilidade de CCR
    • - Estudos sugerem, ainda, que pessoas com uma dieta muito pobre em fruta e vegetais, têm um risco aumentado de CCR
  16. Factores de Risco e Incidência Fonte: Willett W., Nature 1989 ( http://www.ff.uc.pt/ ) - Alimentação
  17. Factores de Risco e Incidência Fonte: Willett W., Nature 1989 ( http://www.ff.uc.pt/ ) - Alimentação
  18. OUTROS FACTORES DE RISCO
    • Tabaco :
      • uma pessoa fumadora, tem risco aumentado de desenvolver pólipos e CCR
    • Excesso de Peso
    • Sedentarismo
  19. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
      • Por exemplo, o risco de CCR é baixo no Japão, mas aumenta nos japoneses que emigraram para os EUA e chega a igualar o do resto da população americana
      • Esta variação geográfica no risco do cancro depende provavelmente de muitos factores: uma combinação de genética, dieta e meio ambiente…
  20. Factores de Risco alto médio baixo dados não disponíveis Taxa de Mortalidade
    • Localização
    • Geográfica
    Fonte: http://www.centrofrancescoredi.it
  21. Factores de Risco Outros 1% Sem factor relacionado ~ 75% HNPCC 5% Causa Familiar 15% - 20% PAF 1% Fonte: Winawer S.J. 1991 ( http://www.centrofrancescoredi.it ) - Conclusão
  22. RISCO DE CANCRO COLO-RECTAL População Geral História Pessoal de CCR Doença Inflamatória Intestinal Carcinoma Hereditário sem Pólipos Carcinoma Hereditário com Pólipos Fonte: http://www.ipatimup.pt/medprev/colon_recto.pdf
  23. MORTALIDADE POR CCR
    • Afecta igualmente ambos os sexos
    • 90% dos casos surge acima dos 50 anos
    • Muito prevalente no Mundo Ocidental, nomeadamente nos países mais desenvolvidos
    • Está associado a mortalidade e morbilidade significativas
    • Últimos 30 anos: aumento da taxa de
    • cancro no cólon direito e sigmoideu
    • 30 % - recto
    • 25 % - cólon direito
    • 20 % - cólon sigmóide
    • 15 % - cólon esquerdo
    • 10 % - cólon transverso
    INCIDÊNCIA
    • No ano de 1998, o CCR contribuiu para 13% de toda a mortalidade por cancro
    • Nas últimas décadas, aumento da mortalidade por CCR – 80% entre 1980 e 1998
    MORTALIDADE POR CCR EM PORTUGAL
    • Em 1998, 2574 mortes por CCR
    • Segunda causa de morte por cancro, a seguir ao cancro do pulmão
    • Cerca de 150.000 novos casos de CCR
    • 57.100 mortes
    • 758.000 anos de vida potencialmente perdidos
    • 11 % da mortalidade de todos
    • os cancros
    Estatística de 2003
  24. A PREVENÇÃO
    • ► Objectivos da prevenção
    • ► História Natural da doença
    • ► Tipos de prevenção:
    • - Prevenção Primária
    • - Prevenção Secundária
    • - Prevenção Terciária
    • ► Rastreio
  25. OBJECTIVOS DA PREVENÇÃO
    • Diminuição da incidência : os cancros podem atribuir-se, em parte, a factores externos que a pessoa pode modificar, diminuindo o risco de desenvolvimento de um cancro;
    • Diminuição da mortalidade : consegue-se uma diminuição da mortalidade se se detecta o cancro numa fase inicial e se aplicam tratamentos específicos mais eficazes.
  26. HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
    • Divide-se em 2 períodos:
    • ■ Período pré-patogénico – antes do indivíduo adoecer
    • ■ Período patogénico – patogénese precoce e horizonte clínico
    • O período patogénico divide-se ainda em 2 fases:
    • ■ Fase pré-clínica
    • ■ Fase clínica
  27. PERÍODO PRÉ-PATOGÉNICO PERÍODO PATOGÉNICO PREVENÇÃO PRIMÁRIA FASE CLÍNICA FASE PRÉ-CLÍNICA PREVENÇÃO SECUNDÁRIA PREVENÇÃO TERCIÁRIA História Natural da doença
  28. RASTREIO
    • Identificação presumível da doença
    • Utilização de meios complementares de diagnóstico
    • Não tem como objectivo ser um diagnóstico mas sim identificar os suspeitos de uma determinada patologia ou outra condição
    • Encaminhamento da pessoa
    • consoante os resultados
  29. IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO DO CCR
    • A prevenção do CCR determina uma redução significativa da mortalidade nas populações rastreadas
    • A atitude preventiva leva a uma poupança de recursos financeiros no SNS
    • Os custos do grupo sujeito a rastreio inferiores aos que se observam
    • quando a opção é não rastrear
    • A Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva (S.P.E.D) desenvolveu em Portugal um programa de Prevenção do CCR
    • Principal objectivo: sensibilizar a população e aumentar a consciência médica
    • ( http://www.spg.pt/filmes/?fmo=ply&imc=17n18n&file=cancrocolon )
  30. PREVENÇÃO PRIMÁRIA DO CCR
      • Sensibilização da população
      • Informação sobre factores de risco e medidas para diminuir a probabilidade de desenvolver CCR
      • Informação da população acerca dos sintomas , para que haja a vigilância individual
      • Evidenciar a importância do rastreio
      • Para que em caso de suspeita não se
      • hesite em procurar um especialista
  31. SENSIBILIZAÇÃO
    • “ The best way to beat colon cancer today is to catch it early” - Gorman C, 2001
    • Sensibilizar a população para a existência e incidência do CCR – o mais frequente dos cancros do aparelho digestivo
  32. SENSIBILIZAÇÃO E INFORMAÇÃO Fonte: http://www.ff.uc.pt/
  33. INFORMAR PARA MUDAR COMPORTAMENTOS
    • A alteração dos estilos de vida é fundamental
    • Evitar a exposição aos factores de risco exógenos
    • Comportamentos Preventivos :
      • Prática de exercício regular
      • Combate da obesidade e do sedentarismo
      • Dieta variada e hipo-lipídica, rica em fruta e vegetais
        • Cerca de 400g/dia de fruta e vegetais
      • Alimentação com peixe, lacticínios e cereais
      • Consumo de fibras, alho, chás, soja
      • Consumo de oligoelementos (quimioprofilaxia)
        • Cálcio (efeito anti-proliferativo; induz apoptose)
        • Estrogénios
        • Folatos (Ácido fólico)
        • Selénio (inibe a iniciação e proliferação da carcinogénese)
        • Vitaminas A, C, D e E (inibem a proliferação de células cancerígenas)
  34. IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE
    • Porque é uma patologia muito frequente nos países ocidentalizados
    • Porque é paucissintomática - manifesta-se através de um pequeno nº de sintomas, é comum que o diagnóstico ocorra em fases avançadas
    • O diagnóstico precoce representa um aumento da taxa de sucesso do tratamento
  35. QUIMIOPREVENÇÃO?
      • Têm sido desenvolvidos estudos no sentido de uma prevenção primária com base na quimioprevenção
      • Há estudos que revelam que a realização de uma terapia de substituição hormonal de esteróides em mulheres na menopausa diminui significativamente o risco de virem a desenvolver CCR
  36. PREVENÇÃO PRIMÁRIA
    • É importante o desenvolvimento de campanhas de sensibilização das pessoas para que realizem os exames de rastreio, isto é, uma prevenção secundária .
  37. Panfleto de Prevenção do CCR – 2006 (SPG)
  38. PREVENÇÃO SECUNDÁRIA - RASTREIO DO CCR -
    • Avaliação de indivíduos assintomáticos para verificar a presença de adenomas e/ou CCR
    • Indivíduos sintomáticos tratados consoante as queixas:
    • ■ Diagnóstico
    • ■ Vigilância
    • Definir qual o risco de desenvolvimento de CCR
    • Métodos de rastreio
    • Periodicidade do rastreio
    • CCR é provavelmente o cancro com maior incidência familiar
    • É função do número, idade e grau de parentesco dos familiares afectados
    • Exemplo:
    RISCO DE DESENVOLVIMENTO DO CCR RISCO DE CCR EM PESSOAS DE 40 ANOS, COM UM PARENTE DE 1º GRAU COM CCR = RISCO DE CCR NA POPULAÇÃO EM GERAL COM 50 ANOS
  39. GRUPOS ESTRATIFICADOS QUANTO À POSSIBILIDADE DE DESENVOLVER CCR Idade = ou > a 50 anos, sem outro factor de risco para CCR História familiar positiva para CCR ou adenomas do cólon e recto 1 parente de 1º grau de idade > 50 anos / 2 parentes de 2º grau / 1 parente de 1º grau com adenoma e idade <>
  40. MÉTODOS DE RASTREIO
    • Pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSO)
    • Sigmoidoscopia flexível (SF)
    • Colonoscopia
    • Outros Métodos:
    • ● Polipectomia Endoscópica
    • ● PSO associada a SF
    • ● Clister Opaco
  41. PESQUISA DE SANGUE OCULTO NAS FEZES (PSO)
    • Diminuição da mortalidade entre 15 – 33%
    • Maiores reduções quando a PSO se faz anualmente, com re-hidratação das amostras
    • Pesquisa positiva implica colonoscopia total, se esta for negativa não são necessárias novas observações nos
    • 10 anos seguintes
    • Desvantagens:
    • ■ Sensibilidade baixa para a detecção de cancro e adenomas
    • ■ Falsos positivos entre 2-4% sem re-hidratação, 8-16% com re-hidratação
    • ■ Estudo demonstrou que com recurso a PSO e colonoscopia, a PSO foi positiva apenas em 23,9% dos doentes com
    • lesões avançadas
  42. SIGMOIDOSCOPIA FLEXÍVEL (SF)
    • Observação do recto e cólon sigmoideu
    • Diminuição da mortalidade entre 59-80%
    • Detecta 70,3% das lesões avançadas
    • Presença de adenoma(s) de risco implica colonoscopia total
    • Ocorrência de lesões avançadas na colonoscopia é função dos achados
    • na sigmoidoscopia
  43. COLONOSCOPIA
    • Método mais eficaz de prevenção do CCR
    • Examina todo o cólon
    • Permite a detecção e remoção de pólipos e a realização de biopsias
    • Colonoscopia em indivíduos de risco padrão, prevalência de adenomas 2 vezes superior à com SF
    • Desvantagens:
    • ■ Maior custo e risco
    • ■ Maior desconforto
  44. Cancro do cólon Cego Mucosa normal Pólipo
  45. Pólipo Pós-polipectomia
  46. OUTROS MÉTODOS
    • - Polipectomia Endoscópica
    • ■ A maioria dos CCR derivam de pólipos adenomatosos pré-existentes
    • ■ Redução da incidência de CCR de 76-90%
    • - PSO associada a SF
    • ■ Vantagem de 20% na sobrevida comparativamente à SF isolada
    • ■ Detecção de 75,8% das lesões avançadas
    • - Clister Opaco
    • ■ Numa população de risco
    • padrão, detectou 50% dos
    • adenomas de dimensão > 1cm
    • ■ Desvantagens:
    • ● Pouca sensibilidade
    • ● Não reconhecimento de 26% dos adenomas > 1cm no recto e cólon sigmoideu
    • ● Não reconhecimento de 67%
    • dos adenomas > 1cm do cólon
    Clister opaco mostra diverticulose
  47. PERIODICIDADE DO RASTREIO
    • PSO: rastreio anual - redução da mortalidade em 33% comparativamente a 20% bienal
    • SF: de 5 em 5 anos, após SF negativa
    • Colonoscopia: de 10 em 10 anos,
    • após exame inicial negativo
    • Os métodos de rastreio são suficientemente precisos e aceitáveis para os doentes
    • Os benefícios do rastreio são muito superiores aos inconvenientes
    VANTAGENS DO RASTREIO - Melhor prognóstico para o tratamento da doença quando ela é evidenciada pelo rastreio, do que quando resultante de uma atitude de diagnóstico
  48. Homens e Mulheres Sintomáticos Diagnóstico/ Tratamento Assintomáticos Idade <> ou = 50 anos História familiar positiva História familiar negativa Não efectuar rastreio Efectuar rastreio – risco pop. padrão CCHNP 2 ou + parentes 1ºgrau com CCR / 1 parente 1ºgrau com CCR e idade <> ou = 60 anos Consulta genética Colonoscopia a partir dos 40 anos
  49. RISCO FAMILIAR DE CCR Aproximadamente 2 a 3 vezes aumentado 2 parentes 2º grau com CCR Aproximadamente 1,5 vezes aumentado 1 parente 2º ou 3º grau com CCR 3 a 4 vezes aumentado Parente 1º grau com CCR diagnosticado < ou =" 50">
  50. PREVENÇÃO TERCIÁRIA - O TRATAMENTO DO CCR - DIAGNÓSTICO DECISÃO TERAPÊUTICA FACTORES ASSOCIADOS AO DOENTE ESTADIAMENTO DA DOENÇA TUMOR LOCAL PRESENÇA DE METÁSTASES À DISTÂNCIA DEFINIR RISCO ANESTESICO-CIRÚRGICO IDADE PATOLOGIAS ASSOCIADAS VONTADE DO DOENTE
  51. DECISÃO TERAPÊUTICA TERAPÊUTICA DE INTENÇÃO CURATIVA TERAPÊUTICAS PALIATIVAS TERAPÊUTICAS NEO-ADJUVANTES CIRURGIA RADIOTERAPIA QUIMIOTERAPIA CIRURGIA CIRURGIA QUIMIOTERAPIA RADIOTERAPIA ENDOSCÓPICAS “ SINTOMÁTICAS”
  52. Total de colonoscopias – EUA Fonte: http://www.nyc.gov/html/doh/downloads/pdf/cancer/coloncancer-c5summit06-woodhull-winters.pdf
  53. N.º colonoscopias nos EUA Fonte: http://www.nyc.gov/html/doh/downloads/pdf/cancer/coloncancer-c5summit06-woodhull-winters.pdf
  54. REALIDADE EUROPEIA E MUNDIAL
  55. Incidência de cancro colo-rectal na Europa (1996) ESTATÍSTICAS EUROPEIAS E MUNDIAIS Taxa de mortalidade alta media baixa dados não disponíveis 17624 55.50 32404 Reino Unido 10125 45.77 18096 Espanha 2616 53.79 5300 Portugal 4176 56.44 8765 Holanda 15750 55.52 31796 Itália 896 46.63 1691 Irlanda 1585 29.05 3053 Grécia 30460 70.77 57753 Alemanha 16050 56.31 32757 França 964 39.57 2031 Finlândia 2061 60.77 3200 Dinamarca 3106 59.17 5973 Bélgica 110669 57.22 213111 União Europeia Nº de óbitos Taxa anual (x 100.000) Nº de casos
    • A taxa de sobrevivência para o espaço de tempo de 1996-2003 de 17 areas geográficas foi de 64.0%
    • Baseado em taxas de 2002-2004, 5.42% dos homens e mulheres nascidos hoje vão ser dignosticados com CCR durante a sua vida
    • De 2000-2004, a idade média de morte por CCR foi de 75 anos de idade
    • De 2000-2004, a idade média com que foi diagnosticado este tipo de cancro num individuo foi de 71 anos de idade
    Dados retirados do programa SEER do Nacional Cancer Institute
  56. Dados retirados do programa SEER do Nacional Cancer Institute 32.9 por 100,000 mulheres 47.5 por 100,000 homens HISPÂNICA 39.6 por 100,000 mulheres 42.1 por 100,000 homens INDIO-AMERICANA 35.3 por 100,000 mulheres 49.7 por 100,000 homens ASIÁTICA 55.0 por 100,000 mulheres 72.6 por 100,000 homens NEGRA 44.0 por 100,000 mulheres 60.4 por 100,000 homens CAUCASIANA 44.6 por 100,000 mulheres 60.8 por 100,000 homens TODAS Feminino Masculino Raça/etnia INCIDÊNCIA POR RAÇA/ETNIA
    • Todos os anos, mais de 50,000 pessoas morrem de CCR
    • O CCR é a segunda maior causa de morte por cancro (primeira é cancro pulmonar)
    • Alguém morre de CCR a cada 9.3 min
    • São perdidas mais vidas a cada ano devido a CCR do que devido ao cancro da mama e SIDA combinados
    ESTATÍSTICAS DOS EUA
  57. Incidência de diversos tipos de cancro na população dos EUA (1975 a 2003)
    • Portugal é dos países da União Europeia com as taxas de mortalidade, por cancro, mais baixas, mas representam já a segunda causa de morte
    • O CCR constituiu a primeira causa de morte por cancro em Portugal, de acordo com a estatística do INE de 2001.
    • Com estes valores Portugal encontra-se no grupo de países com mais alta
    • frequência de CCR, que na última
    • década aumentou 50%
    REALIDADE PORTUGUESA
    • Os cancros do cólon e recto estão entre os que são hoje passíveis de rastreios e que têm importantes marcas na mortalidade e morbilidade.
    • Não é conhecida em pormenor a incidência do cancro, pelo que nos temos de socorrer dos dados disponíveis do ROR referentes a 1993 .
    Incidência dos tumores por distrito de residência / notificação

Tirado do site: http://www.slideshare.net/VaniaCaldeira/o-cancro-do-clon-e-recto

Sem comentários: